Tite quer reencontrar o melhor futebol para a seleção

Os jogadores da Seleção Brasileira encerraram os trabalhos de preparação visando último amistoso antes das Eliminatórias da Copa do Mundo 2022 - Foto: Lucas Figueiredo / CBF

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Com o intuito de encerrar a sequência de cinco partidas sem vitórias, a Seleção Brasileira está pronta para o último amistoso antes das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 que acontece na manhã desta terça-feira, às 10h30 (de Brasília), contra a Coreia do Sul. Após o último treinamento o técnico Tite concedeu entrevista coletiva e falou sobre a pressão de conseguir o resultado no duelo.

"Tem necessidade sim do resultado, mas também é preciso compreender as etapas. Formar equipes e dar oportunidades é algo inevitável. Esse é um momento de oportunizar. Podemos falar em varias formas de jogar, encontrar um modelo para ter Neymar de atacante central, ter Coutinho. Esse é o momento que nos permite, por mais duro que seja, ter o discernimento de aguentar as pressões e dar confiança para os jogadores produzirem. Todos estão pressionados, mas sabem da responsabilidade que têm", analisou.

Desde que assumiu o comando da Seleção, em 2016, Tite vive o seu pior momento. Independente disso, o treinador lembrou da má fase antes de conquistar a América com o propósito de respaldar seu trabalho.

"Tivemos numa fase anterior à Copa América uma fase como essa. Na ocasião, fizemos uma construção que teve oscilações de desempenho, mas um resultado que gerava uma tranquilidade na sequência. Era um momento de construção. Momento de Eliminatórias, Copa América e Mundial, une os três, a exigência do resultado é maior", destacou.

Apesar do título recente, as atuações do Brasil não agradam. A posse de bola inefetiva da equipe é uma das principais críticas da torcida verde e amarela, que já se manifestou contra o técnico. Diante disso, o técnico falou que respeita as opiniões.

"Tem público para julgar as que são consistentes, profundas, analíticas e que contribuem. E as outras, e aprendi a respeitá-las. Claro que eu não fico contente, queria ter elogio. Mas tenho que entender esse processo, não tenho que confrontar ideias, tenho que ter as minhas ideias. São 30 anos de carreira, me lastreio, esse processo é importante para acertar lá na frente", finalizou.

Mudanças à vista

O comandante da seleção, Tite, revelou cinco mudanças interessantes para o amistoso desta terça-feira.

A defesa é o setor que sofrerá mais alterações. Por conta de uma lesão no músculo adutor da coxa direita, Alex Sandro é desfalque certo para a partida. Renan Lodi, do Atlético de Madrid, já treinou na lateral-esquerda e assumirá a vaga. O treinador também vai promover a entrada de Marquinhos. O zagueiro substituíra seu companheiro de PSG, Thiago Silva.

Titular absoluto na era Tite, Casemiro também assistirá o duelo do banco de reservas. Fabinho, destaque do Liverpool na conquista da Liga dos Campeões da última temporada, foi o escolhido para preencher a lacuna deixada pelo volante do Real Madrid. Com a mudança, o técnico pretende aprimorar a saída de bola.

Apesar da maior posse de bola contra a Argentina, a Seleção demonstrou certa incapacidade de criar e finalizar as jogadas ofensivas. Diante disso, o comandante da Amarelinha colocou Philippe Coutinho e Richarlison no lugar de Willian e Roberto Firmino.

No gramado do estádio Mohammed bin Zayed, casa do Al-Jazira, a comissão técnica inaugurou o trabalho com um treino tático. Em um primeiro momento, o foco foi o posicionamento da equipe na defesa. Antes das cobranças de bola parada, Tite exigiu velocidade nas transições e viradas de jogo.

Diante disso, o Brasil deve entrar em campo com: Alisson, Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Alex Sandro; Fabinho, Arthur e Lucas Paquetá; Gabriel Jesus, Philippe Coutinho e Richarlison.

Sub-17: Bolsonaro visita os campeões

O presidente Jair Bolsonaro parabenizou nesta segunda-feira (18) a Seleção do Brasil Sub-17 que conquistou neste domingo (17), em Brasília, o tetracampeonato do Mundial de Futebol da categoria. Bolsonaro almoçou com os atletas em um hotel na capital federal.

A equipe do técnico Guilherme Dalla Dea venceu a final contra o México, por 2 a 1, neste domingo, no Estádio Walmir Campelo Bezerra, conhecido como Bezerrão, no Gama, Distrito Federal.

A seleção sub-17 teve 100% de aproveitamento no certame: sete vitórias em sete jogos, marcou 19 gols e levou apenas seis. No caminho do título, venceu o Canadá (4 a 1), a Nova Zelândia (3 a 0), Angola (2 a 0), Chile (3 a 2), Itália (2 a 0), França (3 a 2) e a final contra o México: 2x1.

Vinte e quatro seleções disputaram a Copa do Mundo da Fifa Sub-17 que começou no dia 26 de outubro, no Bezerrão. O estádio sediou as partidas de abertura e o encerramento.

Os estádios Olímpico e da Serrinha, em Goiânia (GO), e o Estádio Kléber Andrade, em Vitória (ES), também receberam jogos desse mundial.