Kiev resiste à invasão russa

Joe Biden e Xi Jinping - Foto: Reprodução

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O Presidente norte-americano, Joe Biden, advertiu na sexta-feira (18/3) o seu homólogo chinês, Xi Jinping, para as "implicações" e "conseqüências" para a China caso forneça "apoio material" à Rússia no "brutal" ataque deste país à Ucrânia, indicou a Casa Branca. (DR)

Segundo nota oficial da diplomacia e da casa Branca, A reunião foi por videoconferência entre os dois líderes. Essa foi a primeira que mantiveram desde novembro passado, e o tema esteve centrado na invasão russa da Ucrânia e durou duas horas. Os dois dirigentes também assinalaram a sua vontade de “manter os canais de comunicação abertos”.

Aliamento: Joe Biden e Xi Jinping abriram conversações

Em 28 de maio de 2021 o presidente dos EUA, Joe Biden, disse às Forças Armadas do país, que o líder chinês Xi Jinping estaria certo de que a China terá mais poder que os norte-americanos nos próximos dez a 15 anos.
Na instalação militar Joint Base Langley–Eustis, em Hampton, na Virgínia, ele afirmou que os Estados Unidos estão em "uma batalha entre democracias e autocracias", ressaltando ter passado mais tempo com Xi "do que qualquer líder mundial". Segundo ele, foi um total de 24 horas de reuniões privadas com o presidente chinês.

Videoconferência de 1h50 aproximou os líderes pela paz

Durante o telefonema com Joe Biden, no qual o presidente dos EUA pretendia pressionar Pequim a juntar-se à condenação à invasão da Ucrânia pela Rússia, Xi Jinping afirmou que a guerra "não é do interesse de ninguém". Além disso, o presidente chinês declarou que a "paz e segurança são os tesouros mais valiosos da comunidade internacional".

A ligação de videoconferência, que durou cerca de 1h50, terminou às 10h53 em Washington [14h53 em Portugal continental], informou a Casa Branca. Foi a primeira chamada entre os dois chefes de estado desde novembro. De acordo com uma transcrição preliminar avançada pela agência noticiosa estatal chinesa Xinhua, Xi Jinping pediu ao seu homólogo norte-americano para que trabalhe consigo em prol da paz mundial, dizendo que a situação na Ucrânia é algo que ambos "não gostariam de ver".

Iskander-M: Uso de Míssil de alta tecnologia

 

Enquanto o 9M723 é um míssil balístico superfície-superfície, o Kinzhal é um míssil balístico lançado pelo ar (air launched ballistic missile – ALBM), a plataforma de lançamento inicial será o MiG-31. O Kinzhal é novo, mas o conceito surgiu inicialmente em 2010 quando esquemas conceituais do míssil 9M723 instalado no MiG-31 começaram a circular on-line. Desde então, foi mencionado por especialistas como Pyotr Bukowski em 2017. Os benefícios de uma versão lançada pelo ar incluem maior alcance, disponibilidade e flexibilidade em relação ao 9M723 do sistema Iskander-M.

O míssil Kinzhal é altamente manobrável e desafia todos os sistemas de defesa antiaérea, afirmou Moscovo. A letalidade do bólido de guerra é temida pelos adversários, em razão da precisão para atingir o alvo. Cabe ressaltar que é a primeira vez que são usados na invasão russa da Ucrânia, de acordo com a agência de notícias estatal russa Ria Novosti.

No dia 24 de fevereiro a Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

13 milhões de ucranianos precisam de assistência humanitária

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções econômicas e políticas a Moscovo.

Núcleo de conteúdo: Fluminensepress/Infobae/Portal Angola/Noticias ao minuto/Imagem: republic wolrd e Jornal Ciência.