Casos de dengue sobem 48%

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Entre os dias 3 e 23 de janeiro deste ano foram registrados 73.872 casos prováveis de dengue em todo o Brasil. No mesmo período do ano passado, o número de casos prováveis foi 49.857. Os números, que foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde, mostram um avanço de 48% nas infecções por dengue no país.

De acordo com o boletim epidemiológico, o Sudeste registrou o maior número de casos notificados (45.315 casos; 61,3% do total), seguido pelas regiões Centro-Oeste (10.372 casos; 14%), Nordeste (7.862 casos; 10,6%), Sul (6.889 casos; 9,3%) e Norte (3.434 casos; 4,6%). Ao todo, 5.777 casos suspeitos de dengue foram descartados.

A análise da incidência de casos prováveis de dengue (número de casos por cada 100 mil habitantes), segundo regiões geográficas, demonstra que o Centro-Oeste e o Sudeste apresentam as maiores incidências: 67,2 casos/100 mil habitantes e 52,8 casos/100 mil habitantes, respectivamente, mantendo a tendência identificada em 2015.

Estados - Entre os estados, as maiores incidências de casos prováveis estão em Mato Grosso do Sul (114,8 casos para cada 100 mil habitantes), Tocantins (103 casos para cada 100 mil habitantes), Espírito Santo (93,5 casos para cada 100 mil habitantes) e Minas Gerais (93,3 casos para 100 mil habitantes).

Cidades - Já os municípios com as maiores incidências acumuladas de dengue são Rancho Alegre (PR), com 3.609 casos/100 mil habitantes; Ubá (MG), com 608 casos/100 mil habitantes; Ribeirão Preto (SP), com 338,9 casos/100 mil habitantes; e Belo Horizonte (MG), com 193,7 casos/100 mil habitantes.

Durante as primeiras semanas de 2016, também foram confirmados nove casos de dengue grave e 137 casos de dengue “com sinais de alarme” que, conforme classificação do Ministério da Saúde, são casos que exigem mais atenção e cuidados, pois podem evoluir para um quadro grave. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 80 casos de dengue grave e 542 casos de dengue com sinais de alarme.

A região com maior número de registros de casos de dengue grave ou com sinais de alarme é o Centro-Oeste (dois graves; 78 com sinais de alarme), com a seguinte distribuição: Goiás (um grave; 58 com sinais de alarme), Distrito Federal (15 com sinais de alarme), Mato Grosso (cinco com sinais de alarme) e Mato Grosso do Sul (um grave).

O boletim aponta ainda a confirmação de quatro óbitos por dengue, o que representa uma redução de 92% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 50 óbitos.

Entretanto, existem 45 casos de dengue grave ou com sinais de alarme e 18 óbitos em investigação que, segundo o ministério, podem ser confirmados ou descartados nas próximas semanas.