Correios precisa de mais serviços, diz presidente

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O presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse nesta quinta-feira (29) que a empresa precisa encontrar uma nova fórmula de sobrevivência para além dos serviços postais. Na avaliação de Campos, a estatal demorou a se preparar para as mudanças no mercado geradas pelo avanço tecnológico.

“No passado a comunicação entre as empresas, pessoas, instituições, era feita através da correspondência. É uma época que não existe mais. Hoje passamos por uma revolução tecnológica e esse impacto vem diretamente às empresas postais, no Brasil e no mundo. A grande diferença entre os correios brasileiro e os de outros países é que a percepção e a atuação para encarar essa nova realidade lá fora começou há muito mais tempo, há pelo menos dez anos. Aqui, esse movimento não ocorreu”, disse Campos em audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática da Câmara.

Segundo Campos, outros países encontraram soluções como a oferta de serviços financeiros e a atuação em logística. Para o presidente da estatal brasileira, o caminho natural para os Correios é a migração para a logística de encomendas, em função do comércio eletrônico. “Os Correios estão focados firmemente nesse mercado.”

Sobre as contas da instituição, Campos disse que o atual modelo de plano de saúde dos funcionários, que atende aos servidores, pais, cônjuges e dependentes, é inviável e não cabe no orçamento da estatal.