Dia da ideia

Na porta da empresa um anúncio inusitado: “Fechada para pensar”. Internamente tudo estava previamente combinado, nesse dia era proibido faltar. Não era nenhuma reunião, nenhuma sessão de treinamento. Era apenas um encontro. Uma reflexão que considerasse a criatividade o elemento mais prestigiado do dia.

Como não é tão simples reunir pessoas inteligentes e talentosas, a provocação era atiçar a nuvem das ideias e mudar o futuro dos negócios.  

Não dá para passar muito tempo sem novidades, ou inovamos para crescer ou aceitamos sobreviver com o que temos e ficamos ameaçados de sermos esmagados pela concorrência.       

Parece trágico, mas é o melhor caminho para sobrevivência. O lema é: Você vale tanto quanto sua última grande ideia. Uma empresa de informática que não inova na tecnologia; uma indústria de shampoos que não apresenta uma novidade; um comerciante que não cria uma nova maneira de atrair o cliente, certamente ficarão obsoletos e em algum tempo estarão fora do mercado! 

Nesse encontro o RH tem a missão de catalisar ideias e trabalhar os quatro níveis de ação. Eficácia: fazer as coisas certas. Limpeza: jogar fora o que não serve. Diferença: fazer o que ninguém está fazendo. Desafio: Buscar o impossível. Ele deve conduzir as pessoas a visitar a zona de desconforto e provocar a quebra de barreiras que provavelmente os levará a níveis de exaustão. Elementos fundamentais para penetrar o novo território da criatividade.

Cada participante, na semana anterior, preencheu um questionário detalhado com os mais diversos tipos de perguntas, e estas perguntas, formuladas com base no resultado que a empresa pretende alcançar, serviram para traçar o fluxo, o cronograma aproximado e o caminho da expedição.

Muitas ideias aparentemente estúpidas servirão como um brainstorming e serão trabalhadas para a construção de uma plataforma inovadora. A conclusão que tiramos é que quanto mais louco for o encontro, mais mudanças seremos capazes de fazer. E deixa o louco gritar, mas anote tudo!