Niteroienses se orgulham do destaque que alcançam nos esportes, ciências, artes e cultura. Um deles é Marco Lucchesi, escritor, professor titular de Literatura Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre e doutor em Ciência da Literatura, que assume hoje, às 17h, a presidência da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Carioca, Lucchesi veio para Niterói quando a família mudou-se para cá em 1972. Foi aqui que ele se embrenhou pelo mundo da cultura, frequentando livrarias como a saudosa Pasárgada, de Aníbal Bragança, a Gutenberg, de Antônio Gomes Eduardo, e a obrigatória Ideal, de Carlos Mônaco, que tanto movimentou a vida literária do município com as manhãs de autógrafos aos sábados no chamado “Calçadão da Cultura”, em frente à livraria, na Visconde de Itaboraí.
Aluno do Colégio Salesiano Santa Rosa, Lucchesi não esquece a influência de professores como José Inaldo Alonso e José Raymundo Martins Romêo, este, professor de matemática e depois reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF).
E do contato com o jornalista Alberto Francisco Torres, fundador do Grupo Fluminense, que sempre o apoiou e publicou seu primeiro artigo, quando ele tinha apenas 16 anos, em O FLUMINENSE, além de outros intelectuais da cidade, como Luis Antônio Pimentel.
Enfim, são tantas e tão vivas as memórias carinhosas do carioca “niteroiense” Marco Lucchesi que dão a dimensão do quanto a cidade contribuiu para a trajetória do mais novo presidente da ABL em 70 anos.
Forte influência
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