O grupo francês de cimentos Lafarge reconhece que pagou cerca de 20 mil euros ao Estado Islâmico (EI), bem como diversas quantias a outras organizações armadas, em forma de extorsão, para poder manter sua atividade na fábrica de Jalabiya, na Síria, em plena guerra. As informações são da agência EFE. Os dados foram revelados nesta quarta-feira (20) pelo jornal Le Monde e a revista Le Canard Enchaîné, de acordo com declarações de alguns diretores da empresa, em particular da filial Lafarge Cement Syria (LCS), à justiça francesa, que abriu uma investigação em outubro do ano passado.
Os investigadores não só chegaram à conclusão de que a companhia financiou “indiretamente” grupos terroristas mediante a elaboração de documentos contábeis falsificados, mas também que provavelmente isso foi encoberto por alguns superiores, em particular o que era presidente do grupo, Bruno Lafont. Dos interrogatórios fica evidente, segundo a mídia, que a decisão de manter a atividade em Jalabiya entre 2011 e 2014, apesar dos riscos que se supunha em pleno conflito, recebeu a autorização das autoridades francesas.
Grupo francês pagou a terroristas na Síria
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