Hospitais federais terão contratações

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Portaria do Ministério da Saúde publicada ontem  autoriza a contratação de 3.592 profissionais para os seis hospitais e dois institutos federais localizados no Rio de Janeiro. Serão beneficiados os hospitais federais do Andaraí, Bonsucesso, Ipanema, Lagoa, Servidores do Estado e Cardoso Fontes, além dos institutos nacionais de Cardiologia (INC) e de Traumatologia e Ortopedia (Into), todos de administração direta do Ministério da Saúde.

O Departamento de Gestão Hospitalar e o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro estão finalizando o edital que irá prever as vagas por cada unidade, além da data de inscrições para o processo seletivo. Os contratos terão prazo de seis meses, podendo ser prorrogados por até dois anos, a partir da primeira contratação do profissional.

É prevista a contratação de 1.340 médicos especializados, 831 enfermeiros, 230 técnicos em enfermagem, 832 profissionais para atividades de gestão e manutenção hospitalar em nível superior, 359 profissionais para atividades de gestão e manutenção hospitalar em nível intermediário (nível médio).

Reestruturação – As novas medidas integram o plano de reestruturação dos hospitais federais, que prevê a especialização de cada uma das seis unidades em determinadas áreas de atuação, qualificando a assistência e ampliando a oferta dos serviços à população. A meta é aumentar em 20% o atendimento em oncologia, ortopedia e cardiologia. O anúncio ocorreu durante a Inauguração do Centro de Diagnóstico deCâncer de Próstata do INCA, no Rio de janeiro.

A iniciativa do plano de reestruturação dos hospitais federais do Rio de Janeiro, que já está em curso, visa aperfeiçoar o atendimento oferecido na capital do Rio. Foi empreendido pelo Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde (DGH). Segundo o órgão federal,  a  especialização das unidades possibilitará um aumento do número de procedimentos realizados e maior qualificação das equipes de profissionais. Setorescom baixa produção em uma unidade serão realocados para outra, onde a estrutura existente poderá ser melhor aproveitada pela população.

Agendas mantidas - As mudanças previstas não alteram o atendimento já agendado dos pacientes nem prevê qualquer suspensão, diminuição ou corte de serviços. Pelo contrário, a expectativa é aumentar a oferta. Na rede de seis hospitais, desde janeiro, a espera cirúrgica das seis unidades foi reduzida em 82%, de 17 mil em janeiro deste ano, para 3.056 cirurgias (número atual).

Para viabilizar a proposta, está em andamento o processo de especialização das unidades federais no Rio.