Investigação da morte de jovens de Degase é discutida na Alerj

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Em fevereiro deste ano, dois internos foram mortos no Educandário Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste. A investigação do caso será tema de uma audiência pública promovida pela Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e Idoso da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A reunião acontece nesta quarta-feira (11), às 10h, na sala 311 do Palácio Tiradentes.

A unidade do Degase tem capacidade para 232 jovens, mas abriga 532. Desses, 52% voltaram a cometer crimes em 2016, segundo a 1ª Vara da Infância e Juventude da capital fluminense. Para a deputada Tia (Ju), presidente da comissão, as condições precárias da unidade contribuem para o quadro de violência.

“As instituições acabam não cumprindo seu papel, porque não têm estrutura de socioeducação e estão superlotadas. As condições de tratamento oferecidas a estes jovens faz com que eles saiam de lá piores do que quando ingressaram”, afirmou a parlamentar.