Boletim de Monitoramento Especial do Rio Paraopeba elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) prevê que a lama com rejeitos de barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, alcance, entre os dias 15 e 20 de fevereiro, a Usina Hidrelétrica de Três Marias, na Bacia do Rio São Francisco, região central do estado de Minas Gerais.
A nascente do Paraopeba está localizada no município de Cristiano Otoni, mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, e a foz, na represa de Três Marias, no municío de Felixlândia.
De acordo com boletim da CPRM, a “água turva” percorre a Rio Paraopeba a uma velocidade de 1 km/hora.
Hoje à noite, os rejeitos deverão alcançar o município de São José da Varginha e, entre os dias 5 e 10 de fevereiro, a Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, entre os municípios mineiros de Curvelo e Pompeu.
Diariamente, o CPRM emite dois boletins sobre as águas contaminada do Rio Paraopeba, um a partir das 11h e o outro a partir das 17h. A previsão da velocidade dos rejeitos é baseada em dados observados/coletados em campo, considerando as características da bacia hidrográfica.
Segurança – O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Natural do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal, disse ontem que após avaliação do governo federal da tragédia de Brumadinho, a política nacional de segurança de barragens pode ser revista.
Segundo o secretário, a tragédia de Brumadinho “se diferencia muito da de Mariana” e não apresenta um quadro preocupante quanto ao risco de rompimentos de outras barragens na região.
A declaração foi dada ao término da primeira reunião do Ministério de Minas e Energia, com dirigentes da Vale, mineradora responsável pela barragem na mina do Córrego do Feijão.
Lama vai chegar ao São Francisco
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