Confirmando as expectativas da maior parte dos economistas do mercado financeiro, a onda de otimismo e de incentivo à recuperação da economia resultou em uma retomada de confiança no setor imobiliário.
O estudo Indicadores Nacionais do Mercado Imobiliário, publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), aponta que as vendas e o lançamento de novos empreendimentos voltaram a crescer no segundo trimestre de 2017. De acordo com os indicadores, as vendas aumentaram 17,4% e o volume de imóveis novos subiu impressionantes 59,8%.
A despeito da crise política ainda vigente no país, um dos fatores para essa tendência é a redução da taxa Selic. No dia 6 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, reduziu pela décima vez consecutiva a taxa básica de juros brasileira. A Selic, que estava em 7,5% ao ano, teve queda de 0,5 ponto percentual, e agora passa a ser de 7,0% ao ano.
Além do corte realizado, o Banco Central sinalizou a intenção de reduzir os juros novamente no próximo encontro do Copom, que deve ocorrer em fevereiro do ano que vem. A tendência de baixa é de 0,25 ponto percentual, podendo atingindo um novo piso histórico.
Recuperação gradual
A questão macroeconômica ainda pesa. Com a corrosão da renda da população e o aumento do desemprego, muitos potenciais compradores ainda não têm confiança ou condições de comprar um imóvel. No entanto, a decisão unânime de cortar a taxa básica de juros trouxe sinalizações positivas dos condutores da política monetária brasileira.
A queda na inflação sinaliza algo importante a todos os brasileiros: continuamos avançando no esforço de estabilização ou normalização da economia brasileira. Para o Copom, “essa conjuntura tem produzido elevação das projeções de crescimento para o ano corrente e para 2018, consistente com diagnóstico de que a retomada se mostra mais consolidada”.
A crise pela qual passamos nos últimos dois anos começa a ficar para trás e apresenta novas perspectivas para todos. O momento é excelente para quem tem condições de investir em um imóvel e aproveitar o último momento de vantagens. O aumento na demanda, que será um resultado direto da queda dos juros, deve impactar o preço dos imóveis. A hora de fazer negócios e aproveitar enquanto os preços ainda não se elevaram é agora.
Novas perspectivas para a economia
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