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Donald Trump e Michel Temer se encontraram no jantar oferecido pelo presidente americano a líderes da América Latina
Foto: Beto Barata/Presidência da República
O presidente Donald Trump disse nesta terça-feira (19), em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, que se o regime de Pynongang não desistir de seu programa nuclear os Estados Unidos não terão outra escolha a não ser “destruir totalmente a Coreia do Norte. Temos paciência, mas não temos outra opção”, afirmou.
Trump chamou o regime de Kim Jong-Un de “depravado e responsável pela morte, opressão, tortura e prisão de muitos cidadãos do país”. E afirmou que a busca da Coreia do Norte por armamento nuclear é irresponsável e ameaça o mundo inteiro com uma perda “impensável da vida humana”. Ele disse que o líder norte-coreano está em uma missão suicida para si mesmo e o seu regime.
“Estamos dispostos e preparados para tomar uma ação militar, mas esperamos que isso não seja necessário”, frisou Trump, observado de perto pelo representante norte-coreano, que acompanhou o discurso na primeira fila, por causa do sorteio de lugares realizado pela organização dos debates.
Trump também pediu que as Nações Unidas pressionem os países que financiam a Coreia do Norte para interromper os financiamentos que estão alimentando o programa nuclear do país.
Barrando o mal – “Se os muitos justos não confrontarem os poucos maus, então o mal triunfará”, disse Trump.
Ele agradeceu à China e à Rússia por terem votado a favor das sanções contra a Coreia do Norte no Conselho de Segurança da ONU. O país foi sancionado duas vezes em agosto e na semana passada pelo conselho, por unanimidade, por causa da continuidade dos seus testes nucleares e de ter lançado misseis de médio alcance para ameaçar o Japão.
Desde que o magnata republicano chegou ao poder, há oito meses, as tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte tem aumentado e Kim Jong Un e Trump têm trocado ameaças em um tom cada vez mais agressivo.
No mês passado, o líder americano ameaçou desencadear um “fogo e fúria como o mundo nunca viu” se a Coreia do Norte não parasse de ameaçar o país. Discurso que, longe de intimidar, parece ter servido de combustível para Kim Jong Un: depois disso foram feitos pelo menos quatro testes com mísseis, um deles com uma bomba de hidrogênio no começo de setembro, considerada a mais poderosa testada até agora pelo regime norte-coreano.
Temer fala em diplomacia – O presidente Michel Temer defendeu nesta terça uma “solução diplomática” para o conflito entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, Após discursar a líderes mundiais na abertura da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Temer afirmou que o Brasil sempre defendeu o diálogo na solução de conflitos entre países.
“Sabe que a posição do Brasil é sempre uma posição de conversa, de diplomacia, de solução diplomática. Evidentemente que, sendo uma posição de conversa, solução diplomática, não podemos também nos manifestar em relação à quem se manifesta aqui nos Estados Unidos. A nossa pregação sempre foi esta, solucionar diplomaticamente”, disse Temer.
Trump fala em destruição total da Coreia do Norte
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