Alunos do Guilherme Briggs são premiados

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Escola receberá R$ 130 mil por desenvolvimento de aplicativo por estudantes

Foto: Divulgação

A ideia foi mágica. Criar um mapa digital para ajudar os novos alunos e visitantes a conhecerem melhor os espaços da escola acabou virando uma vitória importante para os alunos do Colégio Estadual Guilherme Briggs, em Niterói. Com o projeto do aplicativo Mapola, a unidade de ensino conquistou o Prêmio Itaú-Unicef e receberá R$ 130 mil.

Desde o lançamento do prêmio, foram nove meses de espera e várias etapas vencidas ao lado de 3 mil organizações da sociedade civil e escolas públicas de oito regiões do Brasil. Nas quatro categorias, foram mais de 1.650 participantes. Durante o processo, as propostas inscritas foram analisadas por cerca de 200 avaliadores. Desse número, foram divulgados 96 finalistas e uma nova avaliação selecionou 32 iniciativas. O Colégio Estadual Guilherme Briggs ganhou na categoria Médio Porte. A premiação é mais um incentivo para dar continuidade ao Projeto Olho Vivo, que capacita estudantes em áreas que envolvem tecnologias de informação e comunicação.

 O projeto do Colégio Estadual Guilherme Briggs é parte de uma parceria com a Associação Experimental de Mídia Comunitária Bem TV e trabalha uma metodologia participativa, onde todos aprendem a técnica e produzem coletivamente.

 A aluna Vitoria Alves, 17 anos, que participou da proposta, explica que foram seis meses de trabalho discutindo e construindo o conteúdo, a parte técnica e o design para dar vida ao Mapola.

“Ideias não faltaram, mas como a nossa escola é muito grande, com dois prédios e 48 salas em cerca de 4 mil metros quadrados, pensamos que um mapa digital poderia ajudar muito no nosso deslocamento”, diz.

 Durante o desenvolvimento da ferramenta, o grupo, de 30 alunos, aprendeu vários processos para a criação de aplicativos. Além do mapa, o software ganhou uma agenda para destacar e organizar os eventos escolares e um espaço para a troca de informações. Para produzi-lo foi necessário pesquisar a história da escola, mapear todos os espaços, ouvir alunos e professores.

“Descobrimos tudo que envolve um aplicativo. Além da criação, tem todo um trabalho de manutenção, inclusive, para atualizar os dados”, esclarece Vitoria.
 
Orgulho- Para a diretora da escola, Alcinéa Souza Rodrigues da Silva, a premiação é mais um incentivo para dar continuidade ao projeto.

“Queríamos muito conquistar a final nacional, mas sabíamos do trabalho competente dos outros finalistas. Por isso, a vitória foi emocionante. Estamos muito orgulhosos dos nossos estudantes”, pontua a diretora.