Alunos e professores do ISERJ sofrem com falta de recursos

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Salários atrasados há mais de quatro meses, falta de profissionais de limpeza e segurança, precariedade da merenda escolar e falhas na infraestrutura predial foram alguns dos problemas apresentados por professores, pais e alunos do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj), nesta quarta-feira (6), durante audiência pública da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na sede da instituição, que fica na Praça da Bandeira, Tijuca, Zona Norte.

Sandra Santos, diretora do Iserj, alegou que não recebe verbas suficientes para cuidar de todo o campus. "Sabemos que existem salas sujas, com falta de refrigeração, sem cortina, com fezes de pombos nas carteiras e que não estamos trabalhando com a totalidade do nosso corpo docente, por conta da greve, mas fazemos o que está ao nosso alcance para não fechar a instituição. Não recebemos os recursos necessários do Executivo”, afirmou.

Centenário, o Iserj é mantido pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e tem o ensino voltado para a formação de profissionais nas áreas de Administração, Informática e Pedagogia, além do ensino fundamental.

"Lamentavelmente vimos hoje nessa audiência, mais uma vez, o desmonte da educação pública do Rio de Janeiro. A comissão vai continuar fazendo a interlocução da sociedade com o Executivo, mas não podemos esquecer que a nossa capacidade é limitada”, salientou o presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS). Os deputados Tio Carlos (SDD), Dr. Julianelli (Rede), Flávio Serafini e Paulo Ramos, ambos do PSol, também compareceram à reunião.