Pessoas com sintomas da doença têm procurado atendimento na rede pública de saúde
Foto: Evelen Gouvêa
Barreto, Engenhoca e Tenente Jardim, na Zona Norte de Niterói, são os bairros com maior número de casos suspeitos de chikungunya neste ano. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (13), pela Fundação Municipal de Saúde. Até o momento foram registrados 665 casos suspeitos da doença em toda a cidade, um aumento de 118% em relação ao mesmo período do último ano, quando foram registrados 304 casos suspeitos. Segundo a prefeitura, ações de fiscalização e prevenção foram intensificadas.
Em relação à dengue, foram 484 casos suspeitos até o momento contra 417 no mesmo período do último ano. Já em relação à zika, houve uma redução na incidência da doença. São 97 suspeitas contra 145 casos no último ano.
A dona de casa Janete Reis, 68 anos, conta que sua irmã foi uma das pessoas picadas pelo mosquito na Engenhoca e que apresentaram os sintomas da doença. Segundo ela, na rua onde mora os vizinhos também têm relatado o aumento no número de casos da doença, que provoca intensas dores no corpo.
“Vou à Policlínica Regional da Engenhoca para consultas de rotina e só ouvimos falar disso, de como a doença está no bairro. Sabendo disso, nossa fiscalização aumenta, né? Fico de olho em água parada, ralos, pratos de planta, mas não dá para adivinhar onde está o mosquito...”, observa.
Doença se propaga – De acordo com a Prefeitura de Niterói, foram 194 registros de pessoas com sintomas da chikungunya a mais desde o último balanço divulgado em 28 de março, quando foram notificadas 471 suspeitas. O Executivo Municipal, entretanto, ressalta que os dados estão sujeitos a revisão, já que, quando há atualização no sistema, casos de meses anteriores podem surgir.
Prevenção – Entre as atividades realizadas pela prefeitura contra o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, estão a visita de casas e comércios, para eliminar possíveis focos do inseto, mutirões de combate ao mosquito, com aplicação de inseticida, orientação aos moradores, uso de carro fumacê e realização de palestras educativas sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti nas escolas da região.
Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria, com prevenção e combate nas suas áreas de cobertura. Niterói também possui Comitês Regionais de Combate à Dengue, organizados pelas Policlínicas Regionais, com ações de combate ao mosquito Aedes aegypti elaboradas de acordo com as características de cada comunidade.
Bairros da Zona Norte lideram casos suspeitos de chikungunya
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