A imagem símbolo do Rio de Janeiro é o monumento ao Cristo Redentor, no alto do Corcovado, voltado para a beleza da Baía de Guabanara. O Cristo, de braços abertos, reforça o espírito solidário e acolhedor de cariocas e fluminenses.
Nesta quarta-feira (13), o Rio ganhou mais um cidadão: o sírio Mohamed Ali Kenawy, que recebeu, na Assembleia Legislativa, o título de Cidadão Fluminense. Criado no Egito, ele escolheu o Rio para viver e por ele foi acolhido, depois de ser alvo de xenofobia.
Há três anos, Mohamed veio para o Brasil para escapar de conflitos no país onde vivia. Chef de cozinha, trabalhou em restaurantes e depois passou a vender kibes e esfirras na Rua Santa Clara, em Copacabana. A ocupação do ponto na Zona Sul carioca despertou a fúria de outro vendedor no local. Graças à internet, a filmagem da agressão repercutiu e reverteu em demonstrações de solidariedade que culminaram, ontem, com a homenagem na Alerj, por iniciativa do deputado Wanderson Nogueira (PSOL).
Atualmente, 7,5 mil refugiados vivem no Estado do Rio de Janeiro, segundo a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pioneiro no trabalho de assistência a refugiados.
Até o final do ano, será lançado um programa especialmente voltado para os migrantes, o Rio de Braços Abertos, da Secretaria de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos, voltado para auxiliar refugiados no acesso à documentação, educação, trabalho e cidadania.
De braços abertos
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