Estacionamento irregular nas ruas

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Motoristas não respeitam área destinada a pontos de ônibus, prejudicando embarque e desembarque de passageiros

Evelen Gouvêa

O estacionamento de veículos nas ruas Doutor Porciúncula, em Venda da Cruz, e Doutor Pio Borges, no Barro Vermelho, se tornou rotina. Diariamente, uma fileira de carros ocupa as faixas laterais das vias em ambos os sentidos, reduzindo a área de tráfego dos demais veículos. Isso vem afetando o fluxo do trânsito na região, sobretudo nos horários de rush, quando a movimentação de veículos no sentido Centro é maior.

A falta de plaqueamento em toda a extensão da via é apontada por motoristas como causa do problema, mas nem pontos de ônibus escapam de virar estacionamento, o que prejudica o embarque e desembarque de passageiros. 

“Às vezes somos obrigados a ir para o meio da rua fazer sinal para o coletivo, porque os carros invadem os pontos de ônibus. Dependendo do horário, o trânsito fica um verdadeiro caos, porque os veículos possuem apenas uma faixa de tráfego e os passageiros invadem a via na tentativa de parar o ônibus para realizar o embarque. Infelizmente, a falta de sinalização e fiscalização só agrava o problema, porque os condutores já possuem o hábito de estacionar nessas regiões, sabendo que não serão notificados,” disse a frentista Amanda Barros, 29 anos.

Segundo motoristas que trafegam pelas vias regularmente, o fluxo de trânsito só flui normalmente nos finais de semana, quando o volume de carros estacionados nas laterais das pistas reduz consideravelmente. O taxista Erberto Gomes, de 58 anos, afirma que a rotina de congestionamento nas vias, às vezes, se estende até outros bairros como Barreto e Santa Catarina, dependendo do sentido.

“Não existe placa advertindo a proibição do estacionamento na pista nesses bairros. Por isso, os condutores aproveitam a ausência da proibição para invadir as vias sem pagar rotativo. Enquanto a prefeitura não intensificar a fiscalização e aplicar penas severas, o trânsito vai permanecer um caos. Quem sofre é o pedestre, e o motorista que precisa passar por essa rota diariamente,” declarou.

Até o fechamento desta edição a Prefeitura de São Gonçalo não havia se pronunciado sobre o problema.