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Água parada de poças também pode atrair o mosquito Aedes aegypti
Foto: Evelen Gouvêa
O período não é aquele em que a proliferação de mosquitos atinge seu auge. Mesmo assim, no começo do inverno, moradores de Niterói apontam: a cidade está infestada desse tipo de inseto da Zona Norte à Região Oceânica. Para tentar combater o problema, vale usar repelente, raquete elétrica e até instalar telas mosquiteiras. O uso do carro fumacê, por sua vez, não é a opção mais indicada, uma vez que pode ser prejudicial à saúde de quem mora no entorno, e da fauna da região.
Nas redes sociais, são muitos os relatos de moradores de vários bairros com queixa semelhante: a quantidade de mosquitos. Em Icaraí, na Zona Sul, bairro de muitos prédios, as reclamações vêm de residentes em ruas como a Ministro Otávio Kelly, Mariz e Barros e Lemos Cunha. A estudante Carolina Esteves, de 22 anos, mora no nono andar de um prédio da Rua Doutor Sardinha, em Santa Rosa. Nem assim consegue fugir.
“Já deixei as janelas fechadas, passo repelente, fico com a raquete de matar mosquito. Não adianta, o problema continua. E olha que moro no 9º andar. Além das mordidas, nosso medo é da transmissão de doenças”, comentou.
Na Engenhoca, Zona Norte, a infestação atinge ruas como a Francisco Esteves; no Cafubá, Região Oceânica, a Rua Dr. Heleno de Gregório. Na Avenida Almirante Ary Parreiras, tanto na parte do Vital Brazil quanto em Icaraí, moradores também apontam o problema.
Uma das medidas mais solicitadas pela população é o famoso “fumacê”. A Associação Brasileira de Saúde Coletiva, contudo, alerta que o uso desse tipo de nebulizador tem efeitos danosos à saúde humana. Os produtos químicos usados no método são tóxicos, e podem acarretar em “doenças agudas”, as crônicas causadas por tais produtos aparecem a médio e longo prazos, a maioria delas chamadas “idiopáticas”, isto é, de causa indefinida ou desconhecida, que não são diagnosticadas ou sequer investigadas”.
Excesso de mosquitos da Zona Norte à Sul
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