Hora de vender o peixe

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Começa hoje a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Candidatos a cargos executivos, como a Presidência da República e os governos dos Estados, e também aqueles que buscam uma cadeira nas assembleias legislativas estaduais, Câmara Federal e Senado, estarão sérios ou sorridentes procurando convencer o eleitor a lhes conceder o ato mais importante de sua cidadania: o voto, o direito de escolher quem governará e legislará no País em seu nome. 

Pena que a lei eleitoral não dê espaço igualitário para todos. Muitos sequer terão tempo de dizer o nome e o número no rádio. Na TV, o recurso da imagem ajuda muito, mas e as ideias, os discursos, as propostas? O eleitor terá que se virar e buscar complementar sua informação em outras plataformas. Mas será que funciona assim? 

É o que vamos ver. A eleição promete ser a mais surpreendente da história do Brasil. Ou não. 

Alguns especialistas acreditam que a propaganda eleitoral gratuita vai fazer diferença, outros apostam que os candidatos com maior tempo de exposição têm mais chance. Mas como explicar fenômenos que ocorrem até o momento, como a liderança nas pesquisas de um candidato que está preso? E a vice-liderança do candidato de um partido pequeno? 

Isso sem falar na influência das redes sociais, mais do que nunca vivas, instantâneas em elogios e opiniões críticas. São variantes que prometem ter peso nas escolhas. 

Mas o voto é sempre uma esperança. É a chance de participar do processo e definir um rumo.