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Família afirma que loja não entrou em contato para saber sobre o estado de saúde da idosa
Bianca Bockmann / Divulgação
“Nesta terça, minha mãe passou por uma cirurgia para implantar uma prótese no fêmur e sofre com as dores e hematomas espalhados por todo o corpo”. O desabafo é da funcionária pública Vânia de Oliveira, de 57 anos, que está com a mãe Juralir de Oliveira, de 84 anos, internada no Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal).
“Minha mãe levou um tombo, no último dia 15, dentro da loja Leader da Rua Otávio Carneiro, em Icaraí. Ela quebrou a cabeça do fêmur, fraturou o ombro e só não teve um traumatismo craniano porque a base de uma arara amorteceu o choque. O primeiro erro da loja já começou no socorro. Minha mãe disse que preferia ir para o hospital na companhia de uma das filhas. Os funcionários da loja fizeram ela assinar um documento afirmando que abria mão do atendimento médico. Mas ela não estava com condição nenhuma de assinar qualquer papel. Estava toda quebrada, tinha acabado de se acidentar. Colocaram ela de qualquer jeito dentro de um táxi e bateram na minha porta para comunicar o acidente”, revelou a funcionária pública.
Depois do táxi, que segundo a filha não foi pago pela loja, começava uma série de transtornos para a família da idosa. Segundo a família, quando a loja foi procurada, uma representante do departamento jurídico informou que o incidente foi uma fatalidade e que o estabelecimento não poderia ajudar em nada.
De acordo com ela, até esta quarta-feira (24), dez dias depois do acidente, a loja não havia entrado em contato com a família para saber do estado de saúde da idosa. Vânia contou que registrou o caso na 77ª DP (Icaraí).
Procurada, a loja Leader não retornou o contato para se manifestar sobre o caso.
Idosa ferida ao cair em loja de Icaraí
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