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José Américo diz que também será feito um monitoramento no verão
Divulgação / Sandro Giron
O acervo de mais de três mil livros, documentos, fotografias e mobiliário da Casa Heloísa Alberto Torres (Chat), no centro de Itaboraí, está passando por monitoramento de umidade e temperatura ambiente por meio de um aparelho de medição chamado datalogger.
Fruto de uma parceria da Fundação Cultural de Itaboraí (FCI) com o Arquivo Nacional, o aparelho ficará até a próxima segunda-feira, dia 22, avaliando as condições ambientais de cada uma das 10 salas da Chat para manter o material histórico conservado. Com base nos dados coletados, um relatório será feito pelo Arquivo Nacional para que a administração da FCI faça mudanças de local e posicionamento do acervo, caso necessário.
“Está medida é de grande importância para a segurança do acervo e é a primeira vez que é feita pela casa de cultura”, informa o presidente da FCI, Cláudio Rogério Dutra.
Segundo o diretor-executivo da Chat, José Américo Monteiro, até janeiro do ano que vem será concluída a redistribuição do acervo que hoje ocupa cinco salas.
“A apresentação do novo layout será feita até o início de agosto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para sua aprovação. Com o sinal verde do Instituto, em cinco meses conseguimos terminar toda a distribuição interna das obras. O tempo parece longo, mas é necessário, já que não é uma tarefa simples, afinal, temos que obedecer a critérios científicos de manuseio e conservação das obras”, explica Monteiro.
Ele acrescenta, ainda, que será realizado um novo monitoramento também no início do ano. “É preciso também fazer a medição da umidade e temperatura ambiente das salas no período do verão, para verificar se precisaremos fazer alguma adequação do novo layout do acervo”, acrescenta o diretor-executivo.
Consultoria – Para capacitar os funcionários da Chat para fazer a manutenção do acervo, a FCI está fechando uma outra parceria, desta vez com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), em São Cristóvão.
“Além de um diagnóstico da atual condição do acervo bibliográfico, técnicos do Mast vão ensinar nossa equipe a fazer o tratamento e a manutenção das obras. Um termo de cooperação entre a FCI e o Mast está sendo preparado para enviarmos para o Iphan aprovar”, informa José Américo Monteiro, que, recentemente, fez um curso de segurança de acervos em instituições museais do Mast, “curso que é referência no país no assunto”, concluiu.
Investimento na cultura de Itaboraí
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