Joias: Senai ganha centro de especialização em joias

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Com apoio da Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Rio de Janeiro (Ajorio), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) inaugurou nesta quinta-feira (6), o Laboratório de Joias do Senai, que além de oferecer cursos de qualificação e aprimoramento técnico, será um polo de referência e pesquisa para a indústria de joias e bijuterias. Instalado na unidade Maracanã do Sesi/Senai, o centro conta com tecnologia de ponta, com equipamentos importados, até então, inacessíveis a alunos e pequenos fabricantes no Rio de Janeiro.

De acordo com a presidente da Ajorio, Carla Pinheiro, o conceito da escola é estar perto da indústria, estudando novas tecnologias e materiais que mudam o tempo todo. 

“Esta escola nos enche de orgulho. Fizemos, com a Firjan, uma missão a Birmingham, na Inglaterra, que é centro de referência em tecnologia e inovação, e desta comunhão entre a academia e a indústria. E é isso que estamos inaugurando hoje aqui, uma escola que também é um centro de inovação e pesquisa voltado para as necessidades reais da indústria no dia a dia”, disse.

Investimentos – Foram investidos cerca de R$ 4 milhões no centro, que ocupa uma área de 250m² e possui sete laboratórios equipados com as mais modernas tecnologias de prototipagem, impressão 3D, injeção a cera cravação e fundição. Também foi adquirido um equipamento que mede com precisão a titularidade da joia, isto é, o teor de ouro na liga, segundo Carla, uma necessidade do mercado que ainda não está disponível ao público. 

“Precisamos de um órgão que ateste a titularidade da joia com precisão. O consumidor deve ter esta garantia”, comentou.

Os cursos, que começam em agosto, vão abranger todas as etapas de industrialização da joia, desde a modelagem até a finalização do produto. 

“Desenvolvemos um portfólio de cursos adequado à nova realidade da indústria, desde a modelagem em 3D até os processos finais de industrialização”, disse a supervisora do laboratório, Eliana Andrello.

A expectativa, disse Carla Pinheiro, é que o centro permita aumento da produtividade, da competitividade e, consequentemente, melhora da qualidade do produto final. Os profissionais que vão atuar na capacitação tem experiência de décadas em grandes joalheiras.