Mais um atrativo para a cidade

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Moradores de Niterói e visitantes ganharam mais uma opção de passeio. A reabertura da Ilha da Boa Viagem, ocorrida ontem, proporciona muito mais do que o acesso a um ponto turístico: a ilha oferece visão privilegiada da cidade e também do centro do Rio de Janeiro, é considerada um verdadeiro tesouro ambiental e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), assim como a igreja  localizada na sua parte mais alta. 

Durante anos a entrada na ilha se tornou restrita. Por muito tempo a ponte de acesso esteve condenada pela Defesa Civil e em outras épocas só era possível fazer visitação nos dias de celebração de missa na igreja, uma vez por mês.  

Mas o interesse da população pelo local nunca deixou de existir. Pelo contrário, tão próxima ao continente, a Ilha da Boa Viagem sempre despertou fascínio. 

Com vegetação exuberante e repleta de grutas, atraiu  no passado desde piratas a navegadores e pescadores e atualmente também ambientalistas, além de inspirar amantes da fotografia e das artes. 

Sua história é bonita. O templo religioso, uma capela construída no alto no século XVII, resultou de gesto de agradecimento do provedor da Fazenda Real, Diogo de Carvalho de Fontoura, a uma graça concedida. No ínicio do século XX, foi entregue à Sociedade Protetora dos Homens do Mar, que a reformou, e mais tarde passou para o Grupo Escoteiros do Mar Gaviões do Mar. 

O grupo, que cuida do espaço há quase 80 anos, sabiamente foi convidado pela Prefeitura de Niterói a ser parceiro da nova fase da Ilha: os jovens escoteiros vão ajudar a receber os visitantes, orientando sobre a riqueza histórica e ambiental que o espaço abriga. 

Ótima iniciativa.