Moradores enfrentam alagamentos

Cidades
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Moradores da Rua Antônio Guedes pedem providências ao poder público

Marcelo Feitosa


Um valão que transborda em dias de chuva forte inferniza a vida dos moradores da Rua Antônio Guedes, no Rocha, em São Gonçalo, que pedem por melhorias. Eles reclamam que já pediram por diversas vezes providência à Prefeitura. Além do transtorno de ter o quintal de suas casas invadido pela água do valão, a população reclama que a “indesejável visita de ratos e baratas também se tornou frequente”.

A administradora Fernanda Teixeira, de 38 anos, que mora há 6 anos no local, comenta que o problema já acontece há bastante tempo. Ela diz que vários trechos da rua são marcados pelas poças grandes, formadas quando o valão transborda.

“Quando chove muito, a situação fica problemática, principalmente na entrada. Mas também no meio da rua alaga e a água chega até as casas do entorno. Por causa disso, os ratos e baratas são frequentes”, lamenta.

Moradora da região, a vendedora Sandra Santos, de 61 anos, conta que seu trabalho está prejudicado. Ela precisa disputar espaço com uma poça.

“Com esse esgoto entupido fica difícil trabalhar. Tenho minhas vendas prejudicadas, principalmente pelo cheiro ruim. A rua tem tantos problemas que até tenho vergonha de receber visitas”, reclama.

A dona de casa Dilma Costa Rapozo, de 63 anos, preocupada com a situação, conta que procurou a prefeitura no início do mês de abril, mas foi informada na época que o carro direcionado para o tipo de trabalho estava com defeito.

“Quando estive lá, fui informada que o carro estava quebrado e que eles não tinham como fazer a manutenção da rua. Fiquei sabendo que o carro já voltou a funcionar, mas até agora nada foi feito aqui. Ao longo da rua, em todo lugar, tem bueiro com poças d’água. No início da rua havia dois bueiros com problema. Um deles apresentava risco para quem passava e o dono do comércio que fica de frente deu um jeito para ajudar e evitar um acidente”, destaca.

Com a residência construída em um terreno ao lado do valão, o comerciário Nivaldo de Souza Machado, de 57 anos, também reclama. “Meu irmão tem uma casa próxima que não consegue mais alugar porque quando chove é sempre alagada. A lama alcança 45 centímetros”, ressalta.

Procurada, a Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo informou que uma equipe do departamento de Conservação e Obras (DCO) será enviada ao local para verificar a denúncia e tomar as devidas providências.