Passeata de mulheres em Icaraí pede respeito, dignidade e igualdade

Cidades
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Manifestantes pediam, principalmente, por cidadania, respeito, dignidade e igualdade

Foto: colaboração Dayane Alves

A praia de Icaraí recebeu na manhã de domingo (25) a Caminhada das Mulheres por Direitos e Respeito, organizada pela Coordenação de Defesa dos Direitos das Mulheres (Codim) e pelo Conselho LGBT, ambos de Niterói. As manifestantes pediam, principalmente, por cidadania, respeito, dignidade e igualdade.

Esteve presente no ato o Deputado Estadual Waldeck Carneiro (PT). O parlamentar afirma que o evento integra a programação do mês da mulher e que essa programação é uma tradição da cidade, que acontece há, pelo menos, 15 anos, desde a criação da Codim.

“A marcha é importante porque é uma agenda que dá visibilidade à luta da mulher, pois, por mais que alguns avanços tenham sido feitos em algumas instâncias da sociedade, como a luta por igualdade de gênero, por direitos e contra a violência que atinge a mulher, isso ainda é um problema dramático no Brasil”, explica o deputado.

Para a coordenadora da Codim, Ana lúcia Fernandes, as mulheres vão para as ruas exigir os seus direitos de dignidade e respeito para as camadas da sociedade que compõem algumas minorias sociais, como mulheres cis, trans, mães, travestis, mulheres negras, lésbicas, etc.

A coordenadora executiva do Codim, Irene Cassiano, argumenta que eventos como esse ajudam a dar visibilidade para o movimento.

“Passamos por um momento difícil com esse governo ilegítimo e com o assassinato de Marielle Franco, o que representou um crime político. Isso configura uma afronta à democracia”, diz Irene.

Cláudia Azevedo, assessora do Niterói Mais Humana, movimento social coordenado pela primeira dama Fernanda Sixel, explica que é preciso dar visibilidade às questões da mulher, que ainda sofre preconceito e violência doméstica.

“Temos que enaltecer e valorizar o espaço da mulher na sociedade e nas políticas públicas, pois ainda temos pouca representatividade. A Fernanda é uma motivadora e apoiou o evento desde o início”, conclui Cláudia.

Ainda na programação, que termina no próximo dia 02 de abril, nesta segunda-feira (26), há dois eventos para a propagação da informação, ferramenta importante no combate à violência contra a mulher. Às 9h30, no auditório da Policlínica Sérgio Arouca, no Vital Brazil, tem o seminário "Panorama da violência contra a mulher na perspectiva da Saúde". Já às 18h, no Auditório na Fundação Municipal de Educação, na Rua São Pedro, 108, 3º andar, tem a palestra "O impacto da Reforma Trabalhista e da Previdência na vida das mulheres".