O poeta, escritor e jornalista Leir Moraes foi enterrado no domingo (14), no cemitério de Rio Bonito, sob muita emoção dos amigos e familiares. Moraes morreu na noite do último sábado, aos 79 anos, por complicações de uma doença hepática. Leir deixa dois filhos, Marcus Fernando e Daniel, do casamento com Ana Maria Pereira de Souza, um casal de netos e uma bisneta, além de uma vigorosa obra literária e uma legião de amigos.
Em seu velório, inúmeras personalidades falaram da obra literária de Leir Moraes, seu trabalho como homem público, advogado e, principalmente o poeta de Rio Bonito, sua maior e verdadeira paixão, e sobre o seu legado.
Ex-prefeito de Niterói, Waldenir de Bragança lembrou do homem reto e íntegro com quem trabalhou. Leir foi durante seis anos secretário de administração do governo de Waldenir em Niterói, tendo se destacado, entre outras funções por um amplo programa de desburocratização da máquina administrativa. “Era um homem honrado, sensível e amigo. Um verdadeiro irmão com quem tive o prazer e o privilégio de conviver”, disse.
Para Cesar Gomes de Sá, presidente da seccional local da Ordem dos Advogados do Brasil, Leir muito contribuiu com o seu conhecimento para a criação de uma seccional da OAB na cidade e era um incentivador do seu trabalho. “Era brilhante em tudo o que fazia e na advocacia não poderia ser diferente. Conhecedor profundo da legislação da administração pública, deixou um grande legado para nós, que será dado continuidade através do seu filho e também advogado, Marcus Fernando de Souza Moraes”, completou.
Ex- secretária de Educação do município, Ana Maria Alves Figueiredo lembrou do livro de poesias que está editando, cujo prefácio e revisão estava sendo feito por Leir e leu uma das poesias que será dedicada a ele. “É um exemplo para todos nós que militamos na educação e na literatura”, disse.
Bola de gude – Foi na década de 1980, que Leir Moraes resolveu entrar na área do romance, depois de uma bem sucedida carreira jornalística e no serviço público. A sua estreia foi com o romance infanto-juvenil, Bola de Gude, o primeiro de uma trilogia formada ainda por Corriola e Pé de Moleque.
O livro, que contava a história de dois meninos de diferentes classes sociais que amigos na infância se veem em papel de réu e acusador em um tribunal de júri, quando mais velhos, foi adotado para leitura por várias escolas do Brasil.
Poeta e escritor Leir Moraes é enterrado em Rio Bonito
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