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População acredita que mais policiamento nas ruas possa inibir os crimes e ajudar a reduzir ainda mais os índices de criminalidade divulgados pelo governo
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Apesar de serem bem-vindas as medidas anunciadas pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, é consenso entre parlamentares e representantes da sociedade civil que é necessário também o aumento significativo de policiais militares nas ruas de Niterói. Em reunião na última quarta-feira com o prefeito Rodrigo Neves, Beltrame anunciou o reforço de 25 PMs do Batalhão de Choque para percorrer de moto a cidade, o aumento do efetivo de policiais civis nas delegacias e também a instalação de um Centro Integrado de Polícia de Proximidade (CIPP) na Região Oceânica.
Para o deputado estadual Comte Bittencourt (PPS) é imprescindível, também, a criação de um batalhão só para atender o município de Maricá, já que atualmente o patrulhamento lá é feito por homens do Batalhão de Niterói.
“Eu acredito que o 12º Batalhão deva atender só Niterói. Um segundo batalhão tinha que ser construído pra atender a Região Oceânica e Maricá. A população de Niterói não tem direito de ir e vir. Não adiantam medidas temporárias, a população precisa de soluções concretas”, disse, lembrando que
já fez indicação legislativa para a criação de um segundo batalhão na cidade.
O vereador Renato Cariello, presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, destaca a importância de um maior contingente militar nas ruas.
“O que afasta o bandido é o policial na rua, por isso entendo que o aumento no efetivo do 12ºBPM e nas delegacias de nossa cidade seja a única forma de resgatar a sensação de segurança para a população”.
O advogado Ennio Figueiredo, presidente da Comissão de Antiviolência da OAB de Niterói, também ressalta a importância de mais PMs nas ruas:
“É extremamente importante ter mais PMs fazendo ronda para evitar os crimes antes deles acontecerem. Eu apoio as medidas do Secretário José Mariano Beltrame, mas creio que o foco tem que ser o aumento significativo do efetivo da PM”.
Para Ana Lydia Collares, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Rio (Sinepe-RJ), é importante não apenas o aumento do efetivo, mas também a colocação de policiais em pontos estratégicos da cidade.
“Toda medida no intuito de coibir os assaltos e violência são bem-vindas. Mas acredito que estas medidas anunciadas não sejam suficientes para o caos dos tempos difíceis que vivemos hoje, embora já seja um avanço. Acredito que temos que colocar mais policiais nas ruas, próximos às escolas, a locais onde circulam pessoas mais vulneráveis, além de melhorar a iluminação das ruas, repensar sobre os acessos às comunidades e desburocratizar o atendimento do 190”, enumerou.
O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Niterói, Charbel Tauil, disse que a categoria também acompanha de perto a situação da violência em Niterói.
“Em função do aumento da insegurança, inúmeras lojas e restaurantes da cidade, principalmente os estabelecimentos em ruas de menor movimento, vem optando por fechar cerca de uma hora mais cedo do que o normal. Isto é um fato inegável e bastante compreensível, pois ninguém quer se expor mais do que o necessário. Ao final de um mês, o comerciante deixa de faturar o equivalente a um dia inteiro de vendas, o que é um impacto e tanto, ainda mais num momento de retração da economia nacional como um todo”.
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