PONTO DE VISTA: Ideologia moderna sobre o racismo

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Henry - Joël: aluno da Escola Engenharia da Universidade Federal Fluminense (UFF), vítima de racismo e agredido na Cantareira em julho de 2018.

Foto: Arquivo Pessoal

Não queremos o racismo tanto contra negro quanto contra branco. Só queremos o respeito, a consideração, a paz e a civilização das imagens racistas que invadiram a cabeça do homem por falta de amor ao próximo. E isso é independentemente da diversidade das raças.

Muita gente sofre durante muito tempo e continua a sofrer e morrer todos dias, principalmente a população negra. Por isso, eu suplico: “Chega de racismo no Brasil”. Já que o racismo é uma questão complexa que envolve aspectos relacionados à ignorância, educação, herança cultural e muito autoritarismo, somente o amor verdadeiro pode romper todas essas barreiras. Queremos uma revolução para construirmos uma nação unida! A ideologia de que todo negro é pobre, incapaz, burro, miserável ou criminoso é um mito. Na verdade, os negros foram vítimas desde o início da história e, apesar disso, abençoados e munidos de muita força. Foi com esta garra que contribuíram para construção desta nação e deixaram sua ancestralidade como marca em patrimônios históricos.

O Brasil é um país branco? Não, mesmo que tenha algumas pessoas claras de pele que se consideram “brancas”. O Brasil é um país preto? Muita gente afirmaria que sim, mas eu digo que não. Aproximadamente 89% da população tem alguma descendência negra, cujo os próprios brasileiros não sabem. Quer ver? Questionem a si mesmos:
“Qual é a ascendência dos seus tataravôs paternos e maternos?”

Afirmo que aproximadamente 30% conseguiram responder certinho nesta pergunta. Eu digo que o Brasil não é só um país preto ou branco. Porque, particularmente, decidi estudar no Brasil, porque acreditava que o país representava o mundo inteiro em um único território. E este aspecto poderia tornar o Brasil uma das maiores potências do mundo. Porém, isso não acontece porque o país carece de amor. Amor entre os cidadãos, amor para com os imigrantes, amor para com a nação. Se você ama você mesmo, não roubaria ou não desviaria o dinheiro de um mundo pois isso pode te prejudicar o resto da vida, e não buscaria a fome dos outros indiretamente.

Invés de ter qualquer tipo de discriminação, o certo seria: – Tá com dinheiro suficientemente para você, ajude os necessitados. Não roube, deixe aos outros também a oportunidade de ganhar. – Aceite os LGBTS (pois eles são pessoas como todos) – Acolham os pretos, já que perderam muita coisa desde o início da história, e deem oportunidades novas e adequadas a eles.

Enfim, é isso que eu digo: um Brasil poderoso. Vamos todos querer um Brasil unido.