Projeto Gugu comemora 23 anos

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Alunos e professores se encontraram em aulão para comemorar os 23 anos do projeto

Foto: Marcelo Feitosa

Em comemoração aos 23 anos do Projeto Gugu, os integrantes do programa social se reuniram nas areias da Praia de Icaraí, para um aulão de dança, na manhã desta terça-feira (10). Cerca de 80 alunos marcaram presença no evento, que contou com a participação do grupo Arte de Dançar e do Hip Hop da terceira idade. O projeto foi criado em 1995 e possui mais de 40 núcleos espalhados pelo município com o objetivo de oferecer bem-estar e qualidade de vida ao público da terceira idade. 

De acordo com a diretora do projeto, Regina Bittencourt, a comemoração visa preservar o legado do fundador do programa, o médico ortopedista Carlos Augusto Bittencourt, que faleceu em agosto de 2015. Ela ressalta que a iniciativa beneficia mais de 2 mil idosos por dia, através da arte da dança e da socialização em espaços públicos da cidade.

“Esse projeto representa o amor e a dedicação do Gugu, que não mediu esforços para criar um programa social capaz de mudar estilos de vida e muitas trajetórias. Hoje, nossos núcleos promovem atividades de segunda à sexta em praças, colégios e nas orlas das praias, com a proposta de promover de reintegrar o idoso à sociedade, melhorando seu aspecto físico, psíquico e social. Por meio da dança muitas vidas estão sendo transformadas e os nossos idosos estão recuperando o equilíbrio e a autoestima,” afirmou.

Ao som dos ritmos que estão no topo das paradas musicais, os idosos executaram uma série de exercícios aeróbicos, que tonificam a musculatura e elevam o condicionamento físico. Segundo a aluna mais antiga do projeto, Talita Caldas, de 86 anos, a atividade é uma terapia que combate o estresse e a depressão.

“Entrei no projeto em 1996 e formei uma nova família, cheia de amigos e pessoas que se importam com o meu bem-estar. Com o passar dos meses o programa me deu fôlego de vida e hoje me sinto uma idosa ativa, lúcida e disposta. Me sinto muito mais inserida na sociedade, porque a dança me conecta a outras pessoas que também desejam obter mais qualidade de vida,” disse a aluna.