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Pelo menos uma das “bombas” para o próximo governo (seja ele de quem for) foi desarmada. O presidente Michel Temer recuou na intenção de incluir o reajuste para os servidores públicos federais no orçamento do ano que vem. Foi convencido por sua equipe de governo de que conceder os aumentos em 2019 é uma temeridade para as contas públicas. 

Melhor assim. Se já está difícil governar, com menos dinheiro será praticamente impossível iniciar uma gestão administrativa. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, adiar o reajuste do serviço público para 2020 dá uma folga de R$ 4,7 bilhões para o próximo presidente da República. 

Resta agora ao Congresso Nacional aprovar a medida provisória adiando o reajuste.

No âmbito estadual, o governador Luiz Fernando Pezão conseguiu garantir a permanência do RJ no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o que está salvando as finanças fluminenses. Ontem, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu medida cautelar e suspendeu a concessão de aumento de 5% nos salários dos servidores do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e da Defensoria Pública. Os novos valores entrariam em vigor a partir de hoje. 

Para os políticos, o último ano de mandato é o grande momento das benesses, e contratações e aumentos são o ponto alto. Mas é preciso ir além e firmar o olhar mais adiante. Será que vale a pena o Estado voltar à situação de meses atrás, quando o pagamento dos servidores era pago a conta-gotas?