TJ e Polícia Militar fazem casamento comunitário

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O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) teve uma manhã diferente ontem. No auditório da Escola da Magistratura do Estado do Rio (Emerj), 42 casais participaram de uma cerimônia do programa Casamento Comunitário, em uma audiência que converteu as uniões estáveis em casamento. Os casais eram formados por policiais militares de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Cada casal representava uma UPP da cidade do Rio.

A coordenadora das atividades de casamento comunitário. juíza Raquel de Oliveira, da 6ª Vara Cível de Jacarepaguá, lembrou aos recém-casados que não só a situação jurídica dos casais foi regularizada, como a situação psicológica da família. De acordo com a magistrada, um laço mais forte é criado na família quando a união é oficializada.

“Além da situação jurídica, a situação psicológica da família também muda. Os filhos se sentem mais seguros, a família se sente mais amparada. Não tem a sensação de fragilidade dos laços familiares, as pessoas se sentem mais fortes e tem mais vontade de estarem juntas”, avaliou.

A juíza Raquel também destacou as parcerias feitas pelo TJRJ para a realização dos casamentos comunitários. Segundo a magistrada, o convênio feito com a Polícia Militar é uma forma de a instituição policial valorizar seus oficiais ao regularizar suas questões matrimoniais, o que auxilia no crescimento profissional e pessoal.

 “Essa parceria é um interesse do comando da Polícia Militar em olhar para os seu efetivo. Os superiores querem ver vocês crescendo, melhorando no trabalho e na vida. E são essas melhorias que, tanto nós da Justiça, como a Polícia, esperamos de vocês todos”, disse a juíza aos policiais.

Felicidade – O sorriso no rosto e aliança no dedo esquerdo confirmaram a felicidade do casal de policiais Tiago e Cristiane Ribeiro. Com uma tiara florida, ela disse ter vivido um dos dias mais bonitos de sua vida. “Essa oficialização dá uma estrutura emocional para nossa família. Temos um filho de seis anos, que sempre quis que a gente casasse”, disse.