UFF sai em defesa dos servidores

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Com uma faixa avisando sobre o ato e pouca movimentação, o campus do Gragoatá teve um dia atípico

Foto: Evelen Gouvêa

Servidores da Universidade Federal Fluminense aderiram a uma paralisação em suas jornadas de trabalho durante toda esta quinta-feira (14). Todas as três entidades representativas das classes que compõem a universidade – a Associação dos Docentes da UFF (Aduff), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF (Sintuff) e o Diretório Central dos Estudantes UFF Fernando Santa Cruz (DCE-UFF) – aderiram ao movimento. Atividades de mobilização foram realizadas nas cidades de Niterói, Volta Redonda, Campos dos Goytacazes e Santo Antônio de Pádua, algumas nas quais se encontram os campi da instituição.

O dia de hoje foi denominado Dia de Lutas e Paralisação em Defesa dos Serviços Públicos, devido às pautas principais serem a oposição a medidas tomadas pelo Governo Federal como a chamada Lei da Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência. Está também na lista de votações a serem realizadas pelo Senado Federal a proposta de lei nº 116/2017, na qual servidores concursados poderão ser demitidos se tiverem duas avaliações negativas seguidas ou na média, abaixo da mínima exigida ao longo de cinco avaliações que ocorreriam anualmente.

Segundo o professor da Escola de Serviço Social da universidade e presidente da Aduff, Gustavo Gomes, a manifestação conseguiu mobilizar a comunidade acadêmica porque todos estão sentindo as dificuldades.

“Com os cortes nos gastos da área de educação em 50%, vivemos uma crise sem tamanho. A situação está cada vez mais grave e a luta continua sendo nossa única opção”, destacou.

Outras categorias como serviços públicos federais, metalúrgicos, petroleiros, bancários e outras categorias também aprovaram a realização de mobilizações durante esta quinta-feira. 

Atividades – Na cidade de Niterói, foram realizadas panfletagens em dois locais, às 9h. Enquanto houve atividade em frente ao campus Gragoatá, em São Domingos, ato semelhante ocorreu em frente ao Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap), no Centro. 

No Rio, a manifestação percorreu toda a Avenida Rio Branco, passando pela Avenida Chile – em frente à Petrobrás – e terminou na Cinelândia. A data foi apontada a partir de uma reunião ampliada do Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

Em Volta Redonda, foi realizado um debate sobre os cortes orçamentários na área de Ciência e Tecnologia, às 16h. 

Já em Pádua, teve cinedebate com exibição do filme “Debitocracia”, às 18h. Já em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, aconteceu o seminário “A autonomia universitária e o futuro da educação fluminense”, na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), além de um ato de encerramento no local.