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Segundo o Instituto Rio Lagos, que administra a unidade, a UPA do Colubandê segue com funcionamento normal
Foto: Lucas Benevides
Menos de uma semana após ter o serviço normalizado, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Colubandê voltou a ser alvo de reclamação da população. Na unidade em São Gonçalo, segundo informações de pacientes, há problemas no atendimento, além da falta de materiais como papel higiênico nos banheiros e copos plásticos nos bebedouros. A empregada doméstica Elaine Alexandre da Silva, de 49 anos, sofre com dores nas costas e ontem pela manhã queria verificar a pressão arterial.
“O médico falou que não podia me atender porque a porta está aberta só de fachada. Disse que ele não pode passar nada, não pode fazer exame. Se não funciona, por que não fecha isso aqui? É uma covardia fazer isso com a gente”, reclamou.
Já Roberto da Silva, de 43 anos, procurou o local sentindo dores de ouvido.
“Já vim outras vezes e fui atendido. Dessa vez disseram que não poderiam me atender e não tinham como fazer exames. Vou ter que procurar outro local para ser atendido”, contou.
O Instituto Rio Lagos, que administra a unidade, informou que a unidade está funcionando normalmente. Ainda segundo o Instituto, não há falta de medicamentos essenciais e a rede está abastecida para os próximos dias, em virtude de repasse parcial feito pela Secretaria de Estado de Saúde no início da semana passada. O Instituto informou ainda que a administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Colubandê prioriza a pacientes amarelos e vermelhos internados para aplicação de medicamentos e realização dos exames.
Por fim, o Instituto disse que segue em negociação com o Governo do Estado para equacionar dívidas existentes com fornecedores e normalizar a totalidade dos serviços.
Procurada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que faz repasses mensais parciais às Organizações Sociais, tendo realizado pagamento neste mês de junho para a OS Lagos Rio, responsável pela UPA de São Gonçalo. A SES ressaltou ainda que solicita que todas as OSs priorizem o pagamento de seus funcionários e a manutenção dos serviços.
Ainda segundo a assessoria, a coordenação da Unidade de Pronto Atendimento de São Gonçalo (Colubandê) informou que a unidade segue em funcionamento, com quadro de clínicos e pediatras completo, e os pacientes que buscam a unidade são acolhidos e avaliados, sendo submetidos à classificação de risco, com prioridade para os casos mais graves e não por ordem de chegada. Quanto aos medicamentos, as coordenações a informação é de que não há desassistência aos pacientes em atendimento nas unidades.
Município– Quem precisa de medicamentos em outras unidades de saúde também encontra problemas. Na Policlínica Regional Dr. Carlos Antônio Da Silva, o serviço de marcação de exames funciona normalmente, mas o fornecimento de remédios está prejudicado. Uma paciente que preferiu não se identificar procurou o local e encontrou os remédios que precisava.
“Trouxe a receita mostrando que preciso do diclofenaco de potássio e da amoxicilina, mas vou ter que esperar, porque não tem. São remédios que não tenho condição de pagar”, lamentou.
A assessoria da Fundação Municipal de Saúde informou que o medicamento diclofenaco de potássio não está incluído na Relação Municipal de Medicamentos (Remume), ou seja, não faz parte das ações necessárias à conformação da Política de Assistência Farmacêutica do município. Em relação ao medicamento amoxicilina, esclarece que houve falta pontual apenas da dosagem para adultos, mas o que a situação já está sendo normalizada.
UPA do Colubandê volta a ser alvo de reclamações dos pacientes
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