David Bowie em mostra na Caixa

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Na programação, estão filmes que marcaram época e foram sucesso de público, como “Labirinto – A magia do tempo”, de 1986, assim como o “O homem que caiu na Terra”, de 1976, e “Fome de Viver”, de 1983, onde atuou ao lado de Catherine Deneuve

Foto: Divulgação

A Caixa Cultural Rio de Janeiro apresenta de hoje a 30 de julho a mostra de cinema “O homem que caiu na Terra”. Ao longo de quase 50 anos na indústria do entretenimento, o britânico David Bowie conduziu seu trabalho de forma consistente e sempre atento à diversidade e à quebra de paradigmas, deu origem a verdadeiras obras-primas não só na música, mas também no cinema. A mostra leva 26 dessas obras cinematográficas ao público carioca a preços populares.

Na programação estão filmes que marcaram época e foram sucesso de público, como “Labirinto – A magia do tempo” e “Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída”. O público terá a oportunidade de conferir, ainda, os clássicos cult de David Lynch, “Twin Peaks: os últimos dias de Laura Palmer” e “Twin Peaks – The missing pieces”. Dois curtas que têm, além da atuação, o roteiro de David Bowie também estão na lista, “Pierrot in turquoise or the looking glass murders” e “Jazzin’ for blue jean”.

Para a curadora da mostra, Roberta Sauerbronn, Bowie não era só um ator ou músico, mas, sim, uma persona que imprimia autenticidade a tudo o que fazia.

“Imagino que ele tenha escolhido os filmes que fez de acordo com o que acreditava, o que coloca na tela uma diversidade incrível”, explica.

Já para a escritora Wendy Leigh – autora de dezenas de biografias, com nomes como Grace Kelly e Madonna no currículo –, David Bowie não deveria ser chamado de camaleão, apelido que o acompanhou por boa parte de sua emblemática carreira. A jornalista defende que o termo mais apropriado para definir o artista é “caleidoscópio”. Para ela, o legado de Bowie é fruto de uma personalidade com múltiplas possibilidades, que mudava de cores e formas, mas nunca de essência.

A mostra traz produções que acompanharam e reafirmaram a trajetória de Bowie como unanimidade pop, entre elas “O homem que caiu na Terra”, que dá nome à mostra; “Furyo, em nome da honra”; “A última tentação de Cristo”; “Basquiat – Traços de uma vida”, em que Bowie interpreta o também ícone cultural Andy Warhol; e “Everybody loves sunshine (B.U.S.T.E.D.)”

A Caixa Cultural Rio de Janeiro fica na Av. Almirante Barroso, 25, Centro. Até 30 de julho. Ingressos: R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). Mais informações: (21) 3980-3815