Independentes no Amplifica

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Banda Overdrive Saravá, composta pelo guitarrista Thiago Henud, o vocalista Gregory, o baixista Matheus Freire e o baterista Caio Campos

Divulgação

Ascendente como a cena da música independente brasileira, o Festival Amplifica está em constante  evolução. A segunda edição do evento acontece na sexta-feira, dia 21, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, às 18h, e traz a Niterói o que há de melhor na temática indie carioca. 

O público poderá desfrutar gratuitamente dos shows de três bandas: Posada e o Clã, Duda Brack e Overdrive Saravá. A seleção é fruto de pesquisa feita pelos organizadores, Gregory Combat e Beatriz Terra, sobre o que está acontecendo no cenário independente de Niterói e do Rio. 

Diferente da primeira edição, este ano a programação ficou restrita a apresentações musicais, justamente por ser um contato inicial com o Teatro Popular Oscar Niemeyer, mas Beatriz garante que a proposta é manter o formato de abertura para várias linguagens e expressões, e em breve até aumentar a duração do festival para mais de um dia. 

“Essa transição partiu de um contato que o Gregory tem com o Alexandre Santini, que é o diretor do Teatro, com o intuito de proporcionar uma melhor estrutura para as bandas se apresentarem. Além de ser um teatro e ter melhores equipamentos, também tem um espaço bom para organizar outras atividades”, explica a organizadora. 

Banda clã

Diculgação

Banda Posada

Divulgação

Apesar de ser um evento que ainda está dando os primeiros passos, corresponde a uma ideia que vem sendo gerada por Beatriz e Gregory há alguns anos, desde o tempo que faziam a graduação juntos. O nome “Amplifica” surgiu como uma forma de representar o objetivo que eles tinham de, justamente, amplificar bandas independentes para o grande público, pois normalmente têm menos apoio de estrutura e espaço para apresentações. 

“Eu e o Gregory nos conhecemos na faculdade. Nós dois somos produtores culturais e, durante uma das disciplinas da faculdade, nós tivemos a ideia de um projeto, que era muito maior. Quando tivemos oportunidade, resolvemos botar na prática o Amplifica, que teve a primeira edição ano passado. E a ideia era mesclar várias linguagens artísticas - que é uma das coisas que a gente sente falta aqui em Niterói -, com isso, organizamos na programação apresentações de teatro, de circo, de bandas, além da promoção de brechós, clubes de vinil e gastronomia. Teve bastante coisa legal”, lembra. 

A banda Overdrive Saravá tem em sua composição o vocalista Gregory, o guitarrista Thiago Henud, o baterista Caio Campos e o baixista Matheus Freire. É a primeira apresentação do grupo no evento e Matheus Freire revela que as expectativas são as melhores, por uma série de motivos. 

“Tanto por ser onde é, pela ocupação de um espaço público, por ser um evento gratuito, quanto pelos músicos que vão dividir o palco conosco. Já acompanhamos o trabalho, tanto do Posada e o Clã quanto da Duda Brack faz tempo, e em algum momento vislumbramos essa possibilidade,  fizemos o possível pra isso ser realizado”, conta o músico. 

A banda surgiu em 2012, com o conceito de pluralidade e, assim como outras temáticas, tem a africana como forte inspiração, já que se faz muito presente na pesquisa de ritmos e nas tentativas de sempre agregar algo novo em termos de sonoridade e imagem. 

“Várias pessoas passaram pela banda até chegarmos na forma atual. Passamos de uma banda de seis pessoas para cinco, e consequentemente para quatro. Acabamos optando por investir nesse novo formato reduzido e acreditamos que essa seja a maior novidade da Overdrive Saravá em 2018. É uma nova banda, com novas metas e um novo formato. Mas nunca abrindo mão do que fomos e do que criamos até agora”, avalia Matheus.