O fim de uma era musical

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Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Xandão e Lauro Farias encerram uma das carreiras mais bem-sucedidas da cena musical brasileira, com álbuns aclamados e público cativo

Foto: Divulgação

O Rappa já adiantou há mais de um ano que deixaria os palcos como banda. E, desde o início do ano passado, tem visitado todas as grandes cidades brasileiras apresentando sua última turnê. Agora chegou a hora do fim. No próximo sábado, dia 14, a banda composta por Marcelo Falcão, Xandão, Lauro Farias e Marcelo Lobato, com o apoio de Marcos Lobato, Felipe Boquinha e Negralha, fará o seu último show na Jeunesse Arena. 

O Rappa nunca foi uma banda que teve medo de inovar. Começaram no reggae, denunciando, como em “Tribunal de Rua”, as dificuldades de quem vive nas comunidades no Brasil inteiro, principalmente nas cariocas. Com o sucesso do segundo disco, não temeram incorporar novos assuntos, nem novos instrumentos. Incorporaram um DJ, ousaram em experimentar instrumentos mais acústicos, trouxeram o irmão de Lobato para um segundo teclado. E continuaram fazendo sucesso mesmo depois do trágico acontecimento com Marcelo Yuka.

São 25 anos de carreira, 12 discos, 5 DVDs lançados, uma legião de fãs e muitos hits. 
O grande momento da banda foi em 1999, quando O Rappa lançou a obra-prima “Lado B Lado A”. As letras possuíam uma crítica social pesada e mostrava que eles tinham muito que o dizer. A qualidade de músicas como “Minha Alma” e “Me Deixa” impressionaram e ainda vieram acompanhadas de videoclipes muito bons. Em 2008, “O Rappa” lançou o álbum “7 vezes”, seu último trabalho de estúdio.