Outro lado do carnaval de rua

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Livro mostra como a revitalização dos blocos se deu no mesmo contexto da redemocratização do país, com movimentos sociais como Diretas Já

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Desde a infância em Minas Gerais, Rita Fernandes tem uma relação apaixonada com o carnaval. Um encantamento que levou a jornalista a adotar o Rio de Janeiro e entrar para a história do carnaval carioca.

Fundadora do bloco Imprensa Que Eu Gamo e há mais de uma década à frente da Sebastiana, primeira associação independente de blocos de rua da cidade do Rio, Rita está lançando “Meu bloco na rua: a retomada do Carnaval” (Civilização Brasileira), resultado de sua dissertação de mestrado na Fundação Getúlio Vargas. 

No livro, Fernandes analisa a ocupação das ruas pelos blocos no contexto da redemocratização do país, quando foram criados, por exemplo, o Simpatia É Quase Amor, o Barbas e o Suvaco do Cristo. A autora se debruça sobre a trajetória das três agremiações e mostra como havia uma mesma rede de atores nos movimentos políticos da época, nas emergentes associações de moradores e nas rodas de samba da década de 1980.  

Em seis capítulos, com linguagem leve e precisa, Rita Fernandes traça um panorama histórico-geográfico da evolução do carnaval no Rio, dos entrudos até o início do processo de retomada, em 1985. 

E para explicar o porquê do termo retomada, a autora lança um olhar sobre as razões do declínio do carnaval de rua nas décadas de 70 e 80, como a repressão que retirava das ruas os movimentos sociais críticos ao sistema, a desvalorização do samba nas gravadoras e casas noturnas e a oficialização dos blocos em um circuito único.

Evidenciando o movimento cultural que surge no contexto da redemocratização do país, a autora relembra o sentimento de alegria ligado aos movimentos de abertura política, como a anistia e o movimento Diretas Já.

Essa efervescência, explica Rita no livro, coincide com a fundação dos blocos Simpatia É Quase Amor, Barbas e Suvaco do Cristo, responsáveis pela criação de um novo movimento carnavalesco na cidade, criando um modelo que alcançou seu auge no século XXI, com mais de 500 blocos registrados e mais de 600 desfiles autorizados. 


 

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Teatralidade na Marquês de Sapucaí 

Muitas as inspirações levaram o ator Izak Dahora a produzir a obra “Arte total brasileira: a teatralidade do ‘Maior Show da Terra’” (Editora Cândido). Com lançamento previsto para o próximo dia 19 de fevereiro, na Blooks Livraria em Botafogo. 

O livro fala sobre a teatralidade realizada pelas Escolas de Samba nos desfiles. Apaixonado por carnaval, para Dahora, que também é músico, cada desfile de escola de samba é a reunião de todas as formas de arte possíveis ao mesmo tempo. 

A Blooks Livraria fica na Praia de Botafogo, 316, Rio de Janeiro. Terça (19), às 19h. Entrada franca. Telefone: 2237-7974.


 

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Diversidade tropical 

Nesta quarta-feira tem o lançamento do livro “História do Movimento LGBT no Brasil”, organizado por James N Green, Marcio Caetano, Marisa Fernandes e Renan Quinalha.

O evento acontece às 19h, na Blooks Livraria, em Botafogo, Rio de Janeiro. 

O livro busca reconstruir alguns temas e momentos privilegiados da história de quatro décadas do Brasil contemporâneo, atentando para a diversidade de sua composição e de perspectivas no interior do movimento. Traçando um panorama interdisciplinar dos 40 anos do movimento LGBT brasileiro.

Para concretizar este projeto, foram convidados professoras/es, pesquisadoras/es e militantes dos mais diversos campos disciplinares e regiões do País. 

A Blooks Livraria fica na Praia de Botafogo, 316, Rio de Janeiro. Nesta quarta, às 19h. Entrada franca. Telefone: 2237-7974.


 

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Ricardo e Vânia

Todavia Uma das maiores reportagens dos últimos tempos revelou o nome por trás do rosto remodelado por um litro e meio de silicone que circulava pela Rua Augusta. Ricardo Correa da Silva.

Logo vieram outros personagens da trajetória do “Fofão da Augusta”. Sobretudo Vânia Munhoz, brasileira radicada na França, que um dia se chamou Vagner e foi o amor de sua vida. 


 

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Espelho, espelho meu - independente 

Um livro de poesias, onde inexiste preferência, pois o autor mistura palavras, sentimentos, como fossem simplesmente cores que, no final,

como em um passe de mágica, pintam na sua “tela” seu próprio arco-íris. Incentivado por amigos a publicar seu trabalho, o autor, Luiz Orlando Medeiros, foi criado no Ingá, em Niterói, e é irmão do cantor e compositor Dalto. 


 

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Se a Rua Beale falasse 

Cia das Letras Tish tem dezenove anos quando descobre que está grávida de Fonny, de 22. A sólida história de amor dos dois é interrompida bruscamente quando o rapaz é acusado de ter estuprado uma porto-riquenha, embora não haja nenhuma prova que o incrimine.

Convicta da honestidade do noivo, Tish mobiliza sua família e advogados na tentativa de libertá-lo da prisão. 


O paradoxo dos vegetais – Paralela 

O renomado cardiologista e cirurgião dr. Steven Gundry nos apresenta a lectina ? uma proteína encontrada nas plantas que, uma vez ingerida, pode levar nosso corpo a entrar em guerra consigo mesmo, causando mal-estar, ganho de peso, reações alérgicas e até doenças, presente em vários vegetais que costumam integrar nossos cardápios.