Para emocionar na telona

Semana marcada por histórias fortes na telona. Na coprodução Brasil-Argentina “Invisível”, dirigida por Pablo Giorgelli, Ely é uma jovem de 17 anos que vive em um pequeno apartamento em La Boca, um bairro de conjuntos habitacionais de Buenos Aires. Ela mantém uma relação distante com sua mãe, com quem mora, e leva uma rotina pesada se dividindo entre as atividades domésticas e o trabalho diário num pet shop. Mas tudo muda quando ela descobre que está grávida de Raúl, um homem bem mais velho, casado e seu chefe. Consumida pela angústia, a jovem terá que fazer uma difícil decisão: ter ou não o bebê.

No finlandês “O outro lado da esperança”, de Aki Kaurismäki, o destino de um cinquentão, que decide mudar de vida abandonando a esposa alcoólatra e seu emprego para abrir um restaurante, se cruza ao de um jovem refugiado sírio, que tem seu visto negado ao chegar na cidade. Comovido com a história do jovem, o empreendedor decide escondê-lo em seu restaurante.

Já o novo longa da diretora Daniela Thomas, “Vazante”, se passa no início do século 19, em uma fazenda imponente e decadente situada na região dos diamantes em Minas Gerais. Lá, brancos, negros nativos e recém-chegados da África sofrem com os conflitos e a incomunicabilidade gerada pela solidão e pelas tensões raciais e de gênero, em um país que passa por um forte período de mudanças.

Uma década após o lançamento do premiado “Uma verdade inconveniente” trazer o tema do aquecimento global para o debate popular, a sequência “Uma verdade mais inconveniente”, do diretor Bonni Cohen, fala sobre o quão perto estamos de uma verdadeira revolução energética. Dessa vez, Al Gore retorna ao tema para mostrar não apenas as consequências práticas da crise climática, mas também os avanços obtidos na obtenção de energia através de fontes limpas.

O Teatro Sânia Cosmelli fica na Rua Monsenhor Miranda, nº 86, Centro, Nova Friburgo. De 14 a 18 de novembro. Entrada franca. Telefone: (22) 2522-3687.