Caminhos para o pódio olímpico

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A velejadora Fernanda Decnop aposta em sua preparação para superar obstáculos e conquistar uma medalha nos Jogos

Foto: Evelen Gouvêa

Usar o metal progressivo como inspiração (já que é vocalista de banda qua adota o estilo),  para superar obstáculos e chegar ao topo do esporte mundial. Neste caso, para a velejadora niteoriense Fernanda Decnop, o topo seria a conquista de uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, na classe Laser Radial. 

Fernanda Decnop vem trabalhando forte nos treinos e fala em focar em ter um grande desempenho para poder sonhar com uma medalha nos Jogos em uma classe que segundo ela, é marcada pelo equilíbrio. Em abril, ela ficou com a 34ª posição no Mundial da categoria disputado em Puerto Vallarta, no México. Em junho, ela iniciou a fase final de prparação com uma semana de treinos na Escola de Educação Física do Exército (Esefex), na Urca. 

“A parte geral já foi geral foi feita, agora é lapidar e arrumar alguns detalhes. Para isso estou indo todo dia para a água, ajustando o que precisa. Estou cuidando da parte física e acredito que estou na minha melhor forma física desde o início do ciclo olímpico. Importante é chegar com a confiança de estar fazendo o melhor”, explicou.
 
Em relação a disputa na Baía de Guanabara, ela afirmou que não existe uma grande favorito, apesar da campeã mundial Alison Young estar credenciado para levar o ouro.

“Lá fora, existem atletas que se destacam, mas  o Rio de Janeiro  é um caso especial e tem uma raia onde muitas atletas se destacam porque é uma raia complicada , onde existem altos e baixos de resultados de um dia par ao outro. Não diria que existem favoritas e sim que tem muitas candidatas ao pódio. A competição vai depender da condição de vento, da corrente, do psicológico do dia. Acho que tudo isso vai influenciar. ”, disse. Ela completou ainda falando sobre as condições da Baía de Guanabara para a disputa das regatas.

 “Condições velejar sempre, eu desde oito anos velejo nestas condições, são condiçõe siguais para todos. Se estivesse favorecendo um ou ouro, seria um problema, mas como são as mesmas para todos, todo mundo terá que superar os obstáculos ”, declarou.

A atleta niteroiense ainda afirmou que a vantagem brasileira em conehcer as raias da Baía acabaram com os períodos de treinos realizados pelas delegações estrangeiras.
“Depois de quatro anos  treinando aqui, as gringas acabaram com esse diferencial, acho que tudo que a gente conhece, elas conhecem também. Quem vai fazer o melhor trabalho é quem estiver melhor preparado no dia e quem estiver com a cabeça melhor”, avaliou. 

Ela finalizou dizendo que os torneios anteriores não possuem peso durante os Jogos e qual a sua expectativa para a disputa no maior evento esportivo do planeta.
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Totalmente diferente é um campeonato a parte e todos os campeonatos anteriores sforam como uma preparação para os Jogos. Não quero pensar em medalha, quero focar no desempenho e no meu melhor que eu posso fazer na regata e o resultado vai ser consequência disso”, encerrou.