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Luiza Perin e Fabiano Faria irão representar o Brasil na disputa do Molokai To Oahu, que acontece no dia 30, no Havaí
Foto: Divulgação
Uma modalidade antiga que tem como berço as ilhas do Havaí e as praias da Califórnia, e que ainda engatinha no Brasil. Inspirado no stand up paddle, este é o paddleboard, esporte em que o casal Luiza Perin e Fabiano Faria embarca hoje para o Havaí para disputar na categoria dupla mista, o Molokai To Oahu, no dia 30 de julho. A competição consiste em uma travessia de 57km no Canal dos Ossos do Havaí, conforme explica Luiza.
“Em 2014 nós participamos desta mesma prova que estamos indo fazer, a Molokai To Oahu, que vai de uma ilha a outra do Havaí. Formávamos uma dupla de revezamento, eu e Fabiano, e remávamos de SUP. Durante o percurso víamos vários remadores de paddleboard passando por nós como uma flecha! E sentimos curiosidade pela modalidade. Na noite de premiação desta prova, na ocasião, uma prancha de paddleboard foi sorteada entre os mais de 200 competidores, e quem ganhou foi um grande amigo nosso, também brasileiro, que estava lá na competição. Ficávamos brincando com ele pedindo a prancha pra gente e, para nossa surpresa, dois meses depois ele nos chamou e falou: ‘Toma, a prancha é de vocês. Mas quero vê-los fazer aquela prova no Havaí com ela!’. Aceitamos o desafio! Começamos a nos acostumar com a remada nela, que é bem diferente, e estamos embarcando hoje. O grande dia será em 30 de julho, quando iremos atravessar o Ka’iwi Channel, o Canal dos Ossos no Havaí, finalmente remando de paddleboard”, explicou.
Ela explicou ainda as principais diferenças do stand up paddle para o paddleboard.
“No SUP se rema em pé, enquanto no paddleboard se rema deitado ou ajoelhado. É uma modalidade antiga e bastante difundida no Havaí e na Califórnia, mas no Brasil está apenas começando”, destacou.
A remadora citou quais os principais obstáculos do percurso.
“São 32 milhas que correspondem, em média, a 57 quilômetros. Acreditamos que vamos completar o desafio entre 6 a 7 horas de prova. As principais dificuldades são as próprias condições do Canal dos Ossos, um estreito oceânico com 700 metros de profundidade que recebe pesadas massas d’água que, aliadas ao vento, proporciona os downwinds mais imponentes que um remador pode conhecer em toda a sua vida. As ondas são tão poderosas que é possível surfar em alto-mar”, revelou.
Por fim, ela projetou as metas da dupla para o Molokai To Oahu.
“Nossa meta é, antes de tudo, buscar o nosso melhor. Estamos engatinhando nesta modalidade que já está no DNA cultural dos outros competidores com quem estaremos juntos na água. Não podemos ter pretensões muito ambiciosas, sobretudo porque aquele canal é uma caixinha de surpresas. Não podemos ter a certeza de como vamos chegar. Mas podemos garantir que vamos largar com muita garra e coragem para defender a bandeira verde e amarela”, finalizou.
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