COB vê avanço na gestão das confederações brasileiras

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Em evento realizado nesta terça-feira (09), no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou os primeiros resultados do que chama de “processo sem volta” do esporte de alto rendimento no País. Também explicou o funcionamento do novo programa de desenvolvimento corporativo, responsável pela modernização da gestão das confederações olímpicas.

O encontro contou com a presença da alta cúpula do esporte olímpico nacional. Além do presidente do COB, Paulo Wanderley, e do vice Marco La Porta, marcaram presença mandatários de confederações e outros dirigentes envolvidos com o programa GET (Gestão, Ética e Transparência).

Idealizado pelo COB, começou a ser implementado nas confederações em meados de 2017 com o intuito de estimular “boas práticas de governança”. O programa busca ajudar não só na recuperação financeira de tais entidades, mas também resgatar sua credibilidade junto ao mercado.

Na prática, o programa tem o COB como auxiliador dessas confederações na busca por soluções de seus problemas estruturais. A ideia é que, a médio e longo prazo, as entidades se atualizem em relação às práticas mais modernas dos processos administrativos e se regularizem junto à legislação esportiva, condição essencial para receber os recursos do COB.

“O esporte tem a necessidade de modernizar sua gestão. É um processo sem volta. O desafio é fazer o esporte uma referência maior do que é hoje para nossa sociedade. Hoje temos um limite de possibilidades de eleição de um presidente de confederação, temos todas as regras de transparência dos regulamentos. Esse programa tem auxiliado muito em todas essas ações”, disse o diretor geral do COB, o ex-judoca Rogério Sampaio.

“A adesão ao GET influencia diretamente no recebimento de recursos do COB. Hoje, 15% do que cada confederação recebe é impacto de processos administrativos de cada gestão. Reconheço os esforços das confederações brasileiros, sabemos da dificuldade de cumprir todas as leis. Mas estamos caminhando juntos em uma nova direção. Vamos avançar em soluções para todos os problemas”, acrescentou.

Rogério Sampaio falou sobre avanços do COB (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Baseado em três pilares – austeridade, meritocracia e transparência -, o GET utiliza um modelo chamado pelo COB de “referência de maturidade organizacional”, que já ajudou as confederações na criação de conselhos de administração e de ética com membros eleitos por assembleia.

“Nosso objetivo é otimizar os recursos, diminuir custos e proporcionar aos atletas as melhores condições possíveis”, concluiu Sampaio.