Demora na resposta sobre Igor Rabello irrita dirigentes do Galo

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A paciência da direção do Atlético-MG com o Botafogo sobre a venda de Igor Rabello pode ter chegado ao fim. Isso porque o Banco BMG, maior patrocinadora do Galo, estaria insatisfeita pela demora na resposta dos cariocas sobre a proposta mineira. O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, viajou para a Argentina na procura de defensores. 

Desde o fim do Campeonato Brasileiro a agremiação mineira ressaltou que a defesa seria um de seus focos principais para reforçar a equipe que disputará a Libertadores 2019 e o anuncio do defensor da equipe carioca é um dos pontos chaves. Todavia, esbarra nas dúvidas e receios do Botafogo, que trava a venda e pretende esperar para definir a situação.

Dois são os motivos principais para o Botafogo não fechar negócio com o Galo, ambos com sua importância para a história do clube da estrela solitária. Como ambos são importantes, não dá pra colocar como primeiro e segundo.

Uma das motivações é esperar uma proposta melhor da Europa. Na janela brasileira, o Galo tem um valor considerado alto para contar com o defensor: R$ 15 milhões e ainda o empréstimo por uma temporada do zagueiro Gabriel para a equipe do Rio de Janeiro, com 50% dos salários pagos pelos mineiros.

A outra situação que impede a rápida transferência é a penhora do valor, algo que tira o sono dos dirigentes de General Severiano. O clube da estrela solitária vendeu recentemente Matheus Fernandes por cerca de R$ 15 milhões, mas a primeira parcela do valor de R$ 6,5 milhões foi toda penhorada para uma causa que Oswaldo Oliveira moveu contra o clube alvinegro por pagamentos não recebidos entre 2011 e 2013. Com recesso da justiça até dia 6 de janeiro, o Fogão tenta ganhar tempo.

Fato é que a proposta atleticana é uma luz para o clube que está no fundo do poço. A equipe carioca precisa arcar com o pagamento de salários pendentes além de a quantia de, pelo menos, R$ 500 mil de FGTS até o dia 7 de janeiro.