Duelo de reações no Maracanã

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Alberto Valentim quer o Vasco no campo de ataque o tempo inteiro, sem se descuidar da parte tática e da defesa

Carlos Gregório Jr/Vasco

Dois times que precisam fazer da reação lema para se distanciarem de vez da zona de rebaixamento. Assim pode ser considerado o duelo entre Vasco e Santos, que se enfrentam neste sábado, às 19h(de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Curiosamente as duas equipes não duelaram ainda pelo primeiro turno, uma vez que a partida, ainda sem data definida, foi adiada por conta de compromissos dos times pela Copa do Brasil.

A necessidade de ganhar de ambos se deve a campanhas semelhantes. O Vasco, que vem de uma derrota de 1 a 0 para o Atlético-PR no Paraná, está na 15ª colocação, com a mesma posição do Santos, que está em 14º lugar e venceu o Bahia por 2 a 0 na jornada passada. Porém, o Peixe está abalado pela eliminação da Copa Libertadores diante do Independiente da Argentina, no meio de semana, que foi muito traumática.

Alberto Valentim, comandante do Vasco e que vai dirigir a equipe pela primeira vez no Rio de Janeiro, entende que os cruz-maltinos precisam pressionar o Santos. O treinador quer uma evolução em relação ao jogo passado. 

“A nossa ideia é fazer o time do Vasco jogar o máximo possível no campo do adversário, com a posse de bola, valorizando e tentando encontrar os espaços. Mas com organização tática e sem se expor”, disse Valentim.

Já Cuca, treinador do Santos, prefere planejar voos maiores e motiva o elenco com a possibilidade de encostar na parte de cima da tabela de classificação. Ele vê a disputa do Brasileirão muito equilibrada. 

“A distância para o grupo de cima da Libertadores é mais ou menos a mesma do grupo de baixo. Um ponto muda. Tem que tentar subir escada e pegar calcanhar do pessoal. É o que vamos tentar. Pessoal de baixo quer pegar o nosso”, disse Cuca.

“Se conseguirmos vitória, pensamos em outros planos. Jogo fará diferença de planejamento. Luta contra o rebaixamento ou encostar no grupo Libertadores. Pode ser seis, sete ou até oito (classificados)”, completou.

Lucas Veríssimo e Luiz Felipe estão no departamento médico por conta de lesões musculares. Robson Bambu será titular ao lado de Gustavo Henrique no Rio de Janeiro. Alison, único volante de contenção, terá que se esforçar ainda mais à frente dos defensores.

“É muito importante nosso time não tomar gols. Isso é um trabalho que vem sendo muito bem feito. A marcação já começa dos atacantes. É muito importante manter essa regularidade para que a gente não sofra gols. Estamos jogando com as linhas próximas e isso ajuda muito. Teremos mais um jogo difícil contra o Vasco, eles terão o apoio da torcida deles. Mas estaremos preparados para nos defender e também atacar”, disse o camisa 5

Já os vascaínos, que não jogam no Maracanã desde a derrota para o Botafogo na final do Campeonato Carioca, esperam contar com o apoio dos torcedores. 

“Sei que os torcedores do Vasco já estão se movimentando por ingressos para este jogo no Maracanã, mas é bom reforçar que, como falei na minha chegada, esta união é muito importante daqui para frente. O torcedor do nosso lado, ele é fundamental, estou falando de uma das maiores torcidas do Brasil”, disse Alberto Valentim.

Para este compromisso o Vasco terá o retorno do lateral-esquerdo Ramon, livre de edema na coxa direita, do meia Wágner, poupado contra o Furacão por apresentar risco de lesão, e do atacante argentino Maxi López, que cumpriu suspensão contra os paranaenses por causa de acúmulo de cartões amarelos.