Hora da verdade para Flamengo e Cruzeiro

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O rubro-negro Diego e o cruzeirense Thiago Neves são os maestros dos finalistas da Copa do Brasil e terão a missão de comandar suas equipes a mais uma conquista nacional em suas respectivas histórias.

Foto: Divulgação / Gilvan de Souza / Flamengo

 Flamengo e Cruzeiro iniciam nesta quinta-feira (07), às 21h45(de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), a grande decisão da Copa do Brasil. O jogo da volta será em 27 de setembro, em Minas Gerais. O Rubro-Negro eliminou o Botafogo nas semifinais, em clássico carioca, ganhando por 1 a 0, após empate sem gols no primeiro jogo. Já a Raposa despachou o Grêmio nos pênaltis, após ambos trocarem triunfos pro 1 a 0 como mandantes

Expectatuiva é de que a torcida possa fazer a diferença

Foto: Divulgação / Cruzeiro

As duas equipes decidiram a Copa do Brasil em 2003, quando o Cruzeiro ficou com o caneco, ganhando por 3 a 1 em casa, após segurar empate por 1 a 1 no Rio de Janeiro. Mas na última vez que eles se enfrentaram, pelas oitavas de final em 2013, os cariocas eliminaram os mineiros e caminharam rumo ao título. O técnico Mano Menezes, porém, orientou seus jogadores a esquecerem jogos passados, como por exemplo, o do primeiro turno do Campeonato Brasileiro deste ano, que terminou empatado por 1 a 1.

Pelo lado do Flamengo, existe a expectatuiva de que a torcida possa fazer a diferença. Todos os ingressos colocados à venda foram esgotados em pouco tempo. 

“Nós sabemos que vamos ter essa importante ajuda neste primeiro jogo e contamos com isso para conseguirmos um grande resultado. O Flamengo é mais forte no Maracanã e o torcedor ao nosso lado faz a diferença, ainda mais diante de uma equipe de grande qualidade como é o Cruzeiro”, disse o meia Everton.

Em termos de escalação o Flamengo não pode contar com os atletas contratados no meio do ano, assim, o goleiro Diego Alves, o zagueiro Rhodolfo, o meia Everton Ribeiro e o atacante Geuvânio ficam de fora. No gol, Alex Muralha deve ser mantido no ngol, apesar das polêmicas envolvendo as suas últimas atuações.O maior drama do Flamengo está no ataque, onde Paolo Guerrero cumpre suspensão por acúmulo de cartões amarelos, enquanto que seu substituto natural, Felipe Vizeu, foi vetado por lesão no joelho esquerdo. Assim, Lucas Paquetá pode ganhar uma vaga como referência no ataque, o que faria Rueda mudar menos a maneira de jogar do time. Outra possibilidade é entrar com Vinicius Júnior e centralizar mais Orlando Berrío. Pelo lado do Cruzeiro, recuperado de uma pubalgia, o lateral-direito Ezequiel, que chegou a ser considerado dúvida, vai a campo. No ataque, Rafael Sobis e Raniel disputam a vaga deixada por Sassá, que não pôde ser inscrito na Copa do Brasil por já ter defendido o Botafogo no torneio.

Ídolo rubro-negro confiante no tetra do Fla

Os dribles desconcertantes aplicados na  ponta esquerda do Flamengo não saem da memória da torcida rubro-negra. Os inúmeros cruzamentos que resultaram em gol eram sinônimo de títulos com a camisa do clube carioca. Assim, Júlio César, conhecido como ‘Uri Geller”, conquistou o tricampeonato carioca e o Brasileiro de 80. Tamanho currículo o credencia para falar sobre a final da Copa do Brasil.

“Estou ansioso para esse jogo, jogo bom definir algumas coisas, que o Flamengo consiga neste a Copa do Brasil, o que seria ótimo para todos nós. Tenho certeza que amanhã vamos vencer esse jogo. Que a gente possa ir para Minas com essa vantagem. Estou confiante que o Mengão leve esta taça, que será fundamental para chegarmos à fase de grupos da Libertadores”, disse Uri Geller.

Elecomentou sobre o carinho da torcida com ele.

“Já se passaram 40 anos e as pessoas ainda nos reconhecem pelas conquistas daquela época”, revelou.

Uri Geller acredita que o Maraca será um combustível a mais para o Fla conquistar o tetra do torneio nacional. Com tamanho experiência, como duvidar da palavra de um multicampeão.

Carreira –  Júlio César iniciou a carreira no Flamengo  durante as décadas de 1970 e 1980. Se autodenominou o “Uri Geller” por acreditar na sua capacidade de “entortar” os zagueiros adversários com dribles desconcertantes, como supostamente fazia com colheres o célebre ilusionista israelense homônimo durante a década de 1970.
Entre 1975 e 1981,  ele vestiu a camisa do Flamengo em 134 partidas, marcou dez gols, mas seu verdadeiro mérito eram os cruzamentos que perpetuaram em centenas de gols, participou das conquistas 

Júlio César atuou ainda no Grêmio e no futebol argentino, se transferindo na sequência para o Remo, aonde. jogou entre 1977 até 1978, quando retornou ao Flamengo.Defendeu ainda o Fortaleza, no qual se sagrou campeão cearense.

Em 1990, após encerrar a carreira, fez o curso de educação física para ex-jogadores pelo CREF do Rio de Janeiro. Ele é professor no Centro de Futebol Zico desde a sua fundação. 
Júlio César atua ainda pelo Fla Masters, equipe que conta com diversos ex-jogadores do Fla que apesar da idade ainda brilha em excursões por todo o Brasil, despertando o espírito saudosista dos mais antigos rubro-negros.n