Meninas do handebol de Niterói disputam torneio internacional

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Dez atletas do Central foram selecionadas para participar de competição internacional contra clubes do Chile

Foto: Douglas Macedo

Dez meninas de 11 e 12 anos do Clube Central (CC) de Niterói enfrentam neste fim de semana seu primeiro desafio fora das terras tupiniquins. Atletas da equipe mirim de handebol, elas embarcaram na última sexta-feira (28) para o Chile, para participar do “Segundo Torneio Internacional Quinta Balonmano”, em Viña Del Mar, cidade localizada a uma hora de viagem de Santiago. Ao todo são 100 atletas de 10 clubes inscritas na competição, que tem o Clube Central como único representante brasileiro.

Para encarar o desafio internacional, as meninas tiveram que ralar muito. Como integram também as equipes de seus colégios, que estão participando dos Jogos Escolares de Niterói, tiveram que conciliar os treinos e as competições com o preparação no Clube Central. E apesar do esforço, terão um grande desafio pela frente, já que terão que se adptar às regras da competição no Chile, que são diferentes das praticadas aqui no handebol brasileiro.

Além menos jogadoras em campo(quatro na linha e uma no gol), as meninas vão jogar em quadras menores e com piso de grama sintética, uma novidade para elas, que sempre treinaram em quadras com base de concreto. No Brasil, o handebol, mesmo para essa faixa etária (de 11 e 12 anos) é praticado com seis meninas na linha e uma goleira, ao cotrário de vários outros países, que optam pelo chamado mini handebol.

O técnico do Central, Luigi Barreto, reconhece as dificuldades, mas acredita que suas atletas saberão lidar com essas diferenças em quadra, pois têm muito talento. “A gente vai com um grupo forte. Uma equipe madura e preparada. O que pode atrapalhar é que elas não estão acostumadas ao estilo de marcação individual neste tipo de disputa. Mas vão brigar pelo título”, declarou.  O auxiliar técnico do Central, Cristiano Mota, concorda com o treinador. “No primeiro jogo elas podem até ser prejudicadas por não estarem acostumadas ao piso, devido ao tempo do quique da bola, mas acredito que essas meninas saberão se adaptar rápido à nova quadra e vai sobressair a qualidade técnica delas”, avalia.

Apesar de nunca ter enfrentado os clubes adversários, Cristiano também acredita num bom desempenho da equipe brasileira na competição.  “Conhecemos pouco os adversários. Só vimos alguns pequenos trechos dos jogos deles em gravações que estão na internet. Mas sabemos que a nossa equipe é boa e que pode trazer bons resultados”, afirma, lembrando que o Brasil é um grande celeiro de craques do handebol, com mais tradição do que os países vizinhos, apesar de alguns deles oferecer melhor estrutura para treinamento. Durante o torneio, as atletas do Clube Central deverão realizar pelo menos 11 jogos. Por isso, elas também trabalharam muito o condicionamento físico durante os preparativos para a viagem ao Chile. Pelo fato da quadra ser menor, os jogos demandam mais velocidade. Os passes tem que ser rápidos e a correria é intensa.

O time é treinado por Luigi Barreto. Participam da delegação as seguintes atletas: Livia Godoy Coutinho Monteiro, Beatriz Pedroza, Giulia Paes Leme, Larissa Serra Nacif,
Carolina Barreto Schroeder, Beatriz spena Machado, Marina Sixel Barreto, Maria Clara Gouvêa Moraes, Luísa Barroso Morani de Araújo, e Maria Clara Assunção de Mello, estudantes das escolas Centro Educacional de Niterói, Miraflores, São José e Gay Lussac.