Metas ousadas para o ano que vem

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O presidente do Canto do Rio, Rodney Melo, detalhou importantes projetos que serão implementados a partir do retorno do clube ao futebol profissional em 2018

Jaqueline Freitas / Divulgação

O presidente do Canto do Rio, Rodney Melo, em entrevista ao Jornal O FLUMINENSE, revelou detalhes sobre os projetos do clube para 2018. Nesta segunda parte da entrevista, ele falou sobre o projeto de sócio-torcedor, lei de incentivos e peneiras.

Ele afirmou que espera uma reunião com o prefeito para alinhavar uma demanda de incentivos fiscais às empresas que se associarem ao Cantusca.

“Vamos ter uma reunião com o prefeito, que ele quer nos receber, na qual a gente depende do prefeito para que ele, dentro do que ele já havia prometido, edite uma legislação que vai dar incentivos fiscais, nos mesmos moldes da lei municipal de incentivo à cultura, em que você destina um percentual e todas as empresas que quiserem ajudar o futebol vão ter essa isenção. O prefeito já havia prometido há um ano e meio atrás, em um evento do clube, e agora vamos cobrar dele essa promessa. Com isso, a gente fecha 2017 com chave de ouro na questão do esporte”, detalhou.

O sócio-torcedor do clube é outra novidade a ser implementada em 2018, de acordo com o presidente.  

“A gente ainda não tem valores. Mas nossa ideia é estabelecer dois valores, um mais baixo, girando em torno de 15 a 20 reais e um segundo entre 35 e 40 reais, mas isso ainda não está definido, pois restam alguns detalhes e será decidido em uma reunião do Conselho Deliberativo em janeiro. Definiremos o que terá direito e quais os benefícios. Após a aprovação estatutária, vamos definir as condições do sócio”, destacou.

O clube local quer mandar seus jogos no Caio Martins, mas aguarda um posicionamento das autoridades para saber qual será o destino do tradicional estádio.

“Isso também é pauta com o prefeito. Lembre-se que tivemos aquele evento aonde o Botafogo pretendia reativar o Caio Martins para jogos por conta das Olimpíadas e assinamos um termo de cooperação entre Botafogo, Canto do Rio, Prefeitura de Niterói e a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer. Dentro desta proposta, ao Cantusca cabia disputar os seus jogos no retorno ao profissional. Isso está formalizado. E depois por N razões, o Botafogo decidiu não utilizar o estádio e optou em ir para o campo da Portuguesa. Mas em relação à gente, o termo continua ativo e o que a gente quer agora é um posicionamento da Prefeitura, que até agora não aconteceu. Assinamos o termo e soubemos que o Botafogo precisaria de 12 milhões para atender às exigências dos órgãos para liberar o Caio Martins e desistiu. Nos últimos contatos que nós tivemos com o Botafogo há oito meses, veio um diretor do Botafogo aqui no clube e cobramos a ele sobre a ideia de liberar o Caio Martins para alguns treinos. Mas parece que a base do Botafogo estava treinando lá. Eles não liberaram para a gente e deixei de lado, não tocando mais no assunto. Vamos ver agora com o prefeito se a gente obtém dele alguma informação com relação ao Caio Martins e se a gente vai conseguir ativar. Se a Prefeitura nos ajudar nisso, acredito que poderemos jogar lá”, disse, completando. 

“Já temos um movimento de fazer peneiras em janeiro, no Gradim, com o projeto Moleques de Xerém, outra parceria nossa. Obviamente os atletas sub-17 e sub-20 já se credenciam para ajudar o profissional. E dentro desta parceria existe a possibilidade de atletas do Flu serem cedidos ao clube”, declarou.