Paraciclistas já se preparam no Rio

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Equipes da Rússia, Argentina, Espanha e Brasil se enfrentarão no mundial que acontecerá neste mês, entre os dias 22 a 25

Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

O Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018 vai ganhando corpo?, com os primeiros treinos não-oficiais no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, que receberá a competição de 22 a 25 de março. Os treinos oficiais serão realizados nos dias 20 e 21 (programação de treinos ao final do texto). As equipes da Rússia, Argentina, Espanha e Brasil montaram as bicicletas de treino e competição e já tiveram a oportunidade de testar a pista onde vão buscar um lugar no pódio.

“Esse primeiro treino foi mais uma soltura. Os atletas chegaram ao Rio nesta quinta e por isso foi importante fazer uma atividade pra já começar a ir se habituando com a arena, a pista e o clima”, disse Romolo Lazzaretti, coordenador técnico da seleção brasileira.

Entre os grandes nomes que já estão se habituando à competição estão o brasileiro Lauro Chaman (C5), duas medalhas paralímpicas e três no último Mundial; os argentinos Rodrigo Fernando Lopez (C1), bronze 1km Time Trial no Mundial 16, e Mariela Analia Delgado (C5), bronze no Scratch no Mundial 16; os russos Alexsey Obydennov (C3), prata e bronze em Mundiais, e Sergei Batukov (C3), bronze no 1km Time Trial no Mundial 16; e os espanhóis Eduardo Santas Asensio (C3), prata nos Jogos Rio 2016 no 1km Time Trial; Alfonso Cabello Llamas (C5), ouro nos Jogos Rio 2016 no 1km Time Trial; e a dupla Ignacio Avila Rodriguez e Joan Font Bertoli, do Tandem, campeões da Perseguição Individual do último Mundial.

“A verdade é que só de entrar na pista já me arrepiei todo. Recordar o que vivi nos Jogos do Rio é espetacular. Queremos voltar a estar no pódio, se possível no lugar mais alto, e repetir o que fizemos em outros Mundiais.”, disse Font Bertoli. “No último Mundial faltaram alguns países e aqui no Rio o nível vai estar muito alto”, completou Avila Rodriguez.

O Mundial do Rio, o primeiro da modalidade a ser disputado no Brasil, ganha ainda mais importância por ser a primeira grande competição a contar pontos para o ranking que selecionará os participantes dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. O Paraciclismo é o terceiro esporte no ranking dos que mais dão medalhas em Jogos Paralímpicos, atrás apenas do Atletismo e da Natação.