Perto de perder o comandante

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O técnico Jair Ventura deve ser o comandante do Santos na próxima temporada. Assim, o Botafogo terá que ir ao mercado para buscar um novo treinador

Foto: Vitor Silva/ SSPress/ Botafogo

Jair Ventura está próximo de ser o novo técnico do Santos. Na tarde de ontem, o Peixe avançou nas negociações e acertou as bases salariais com o técnico. Agora, resta apenas o alvinegro fechar o pagamento da multa de R$ 800 mil com o Botafogo.

A equipe carioca, por sua vez, afirma que ainda não recebeu qualquer contato do Santos. Jair tem contrato com o Glorioso até dezembro de 2018. A intenção dos santistas é acertar os valores com o Fogão nos próximos dias e anunciar o treinador até o fim desta semana. 

Apesar da vontade de permanecer com Jair, o Botafogo não fará força para mantê-lo caso o Santos pague o valor da multa rescisória. Fora da Libertadores e com pouco dinheiro em caixa, o time do Rio não pretende fazer grandes investimentos em 2018.

Inicialmente, a diretoria do Peixe só pretendia ir atrás do técnico após divulgar o novo diretor executivo de futebol. Porém, algumas cláusulas atrasaram o anúncio de Gustavo Vieira. Mesmo assim, o profissional está apalavrado desde a última semana e já vem negociando com Jair Ventura. 

Antônio Lopes – Mesmo antes de assumir como presidente, Nelson Muffarej já começou a mudar a estrutura do futebol do Botafogo para 2018. A primeira medida foi a demissão do gerente de futebol Antonio Lopes e do vice Cacá Azeredo. Quem vai assumir a vice-presidência de futebol será Gustavo Noronha, que cuidava do jurídico alvinegro.

Antonio Lopes já tinha sua saída especulada desde o fim do Campeonato Brasileiro. O dirigente ficou a frente do futebol alvinegro por duas temporadas e emitiu uma nota em seu site oficial. Nela, ele agradece ao Botafogo e lembrou as dificuldades em sua gestão. Para a vaga de Antonio Lopes, alguns nomes estão ventilados em General Severiano. Ricardo Gomes e Paulo Angioni são os favoritos. Confira um trecho da nota:

‘Trabalhei como gestor dois anos na CBF, tendo sido pentacampeão mundial em 2002. Um ano e meio no Atlético Paranaense com resultados muito significativos, como um vice de Copa do Brasil e um terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, classificando para a Libertadores. Mas o trabalho no Botafogo foi diferente…

O mais árduo dos três, com certeza. Chegamos a um clube que passava por dificuldades seríssimas. Vinha de uma queda da Série A para a B. Da pior campanha da história em campeonatos estaduais. Dívida de alguns meses de salário com atletas e funcionários. Cinco jogadores no elenco. Nenhum atleta queria jogar no clube, pois a credibilidade era difícil.

Juntamente com a direção, capitaneada por um grande presidente (principal responsável pelo ressurgimento do clube), com funcionários, comissão técnica e atletas, trabalhamos exaustivamente para tirarmos o clube daquela situação. Foi gratificante, emocionante ver a evolução e os resultados começarem a surgir em todos os setores”, dizia a nota.