Projeto que ganha o mundo

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O vice-presidente geral do Flamengo, Maurício Gomes de Mattos, comentou sobre o sucesso do projeto idealizado por ele, o Embaixadas da Nação

Foto: Douglas Macedo

A torcida do Flamengo é chamada de Nação por ter representantes em diversas partes do mundo e ser a maior do Brasil. Esta força é conhecida quando a equipe joga em casa, nas redes sociais e na audiência da TV. Entretanto, potencializar isso sempre foi um desafio para os dirigentes do clube. Mas no segundo mandato da gestão de Eduardo Bandeira de Mello, o vice-presidente geral do clube, Maurício Gomes de Mattos, assumiu essa missão e transformou o projeto Embaixadas e Consulados da Nação em um ativo do clube. Em pouco tempo, o clube já possui 115 consulados e 89 embaixadas. Em entrevista exclusiva ao Jornal O Fluminense, o dirigente explicou os principais pontos do projeto.

Maurício contou que o projeto começou na gestão de Márcio Braga, em 2008, com as embaixadas que fundavam locais que reunia torcedores para assistir aos jogos, mas sem a necessidade de se associar ao clube.  

“Esse projeto já existia desde 2008, na gestão do Márcio Braga, quando foram implantadas as Embaixadas o Brasil e no mundo, onde torcedores se reuniam para assistir os jogos e não eram bem utilizados. Quando eu entrei, em 2017, pensei em fazer células tendo como pilares responsabilidade social, captação de sócios-torcedores e captação de novos talentos. O objetivo é internacionalizar a marca e fortifica-la nacionalmente”, disse, completando.

“Com este projeto, já fui convidado para explicá-lo em congressos na Colômbia, no México, em Vitória-ES, em São Paulo e no Rio. Agora tive o convite para ir à Portugal, Espanha e França para desenvolver este case nesses países. Porque nunca antes sem custo, foi feito este tipo de projeto. Não existe custo, pois é “Tudo pelo Flamengo e para o Flamengo”, destacou. 

Ele explicou as diferenças para um local se tornar consulado e posteriormente ser embaixada.  

“A diferença do cônsul para o embaixador é que já existia o projeto, mas não era necessário ser sócio. Quando implantei o projeto, juntamente com o marketing do clube, eu vislumbrei que para ser consulado ou embaixado você tem que um mínimo de sócios-torcedores. Você começa com consulado, contado com cinco sócio e depois se torna embaixada, com trinta sócios ou mais. Neste quadro temos Friburgo e Campos, por exemplo. Campos tem ao menos 300 sócios. Em um ano fizemos 115 consulados e já existiam 89 embaixadas. Com isso, existem casas do Flamengo que se reúnem para ver jogo e são representantes comerciais do clube. Agora na Argentina, o Consulado de Buenos Aires nos serviu de amparo. A troca de ingressos e a logística para o estádio foi feita com o Consulado. Eles abraçaram o ônibus do clube e tudo a custo zero”, revelou.

“É o cônsul ou embaixador querendo participar sem custos algum, apenas por amor. Eles detectam um jovem talento, mandam para  Gávea e pagam transporte e hospedagem. Possuímos ainda responsabilidade social com oito datas em que cada embaixada ou consulado tem que trabalhar essas ações sociais. Em 2018, queremos aumentar nossa atuação”, completou.