O niteroiense Gilbert Durinho conquistou uma vitória por nocaute sobre o canadense Jason Saggo, no UFC Fight Night
Foto: Divulgação
Um retorno triunfal mostrando uma nova faceta com direito ao primeiro triunfo por nocaute em sua carreira no UFC. Fruto de muitos treinos e dedição a luta em pé, assim o lutador niteroiense Gilberto Durinho retornou aqo octógono após um ano: nocauteando o canadense Jason Saggo, no final do segundo round, no UFC Fight Night 116, em Pittsburg, há quinze dias.
Gilbert Durinho é especialista em Jiu-Jitsu, e desta forma colecionou vitórias no Ultimate. Entretanto, após perder duas de suas últimas três lutas, ele decidiu focar na parte de trocação para evoluir aind amais no MMA e subir na categoria dos leves. Ele ficou um ano sem lutas amrcadas e aproveitou o tempo para treinar com o técnico Henri Hooft. Além disso, treinos com os ex-campeões Robbie Lawler (meio-médio) e Luke Rockhold (médio), o que elevou o jogo do atleta niteroiense.
“Sim, tenho um excelente treinador na parte da trocação, que é o Henri Hooft. Ele é incrível, um grande professor e amigo. Me sinto muito bem trabalhando com ele, e sinto cada dia mais minha evolução na trocação. A luta de sábado prova isso. Treinar com o Lawler, com o Rockhold, com o Vicente Luque, tudo isso me ajuda muito na trocação”, disse, completando e relatando como foi retornar ao octógono após um ano e com o primeiro nocaute de seu cartel na principal franquia de MMA do mundo.
“Foi muito legal, consegui um resultado histórico, meu primeiro nocaute no UFC. Isso é fruto de muito trabalho, muita dedicação diária, e fico feliz por estar evoluindo como lutador. Fica a sensação de dever cumprido. A gente se dedica tanto nos treinos, se entrega de corpo e alma buscando evoluir cada dia mais, e quando o resultado aparece a sensação é a melhor do mundo”, disse”, revelou.
Durinho destacou ainda que usou como estratégia evitar a aproximação de Saggo, também especialista em Jiu-Jitsu.
“ Demorei um pouco para encontrar a distância ideal para meter o meu cruzado de direita, mas no finalzinho do segundo round eu consegui. Foi uma sensação maravilhosa”, relatou.
O peso-leve projetou ainda seus próximos passos na categoria com um duelo contra Olivier Aubin Mercier que vem de uma boa sequência na divisão.
“Eu quero fazer uma luta ainda neste ano. Penso em encarar o canadense Olivier Aubin-Mercier, que lutou na mesma noite que eu, venceu o Tony Martin, está embalado por três vitórias, então acredito que seja um bom adversário para minha próxima luta”, destacou.
Ele ainda comentou sobre quais deverão ser os próximos passos do campeão Conor McGregor e o que espera do futuro da categoria leve.
“A categoria peso-leve é a mais dura do UFC, dá para formar um top 20 só com lutadores duríssimos. Só tem cara bom, muitos russos duros, só pedreira. Uma divisão de peso tão acirrada assim requer um bom trabalho fora do octógono também, com um bom manager casando as melhores lutas para você. Eu não tenho certeza se o Conor irá lutar pelo UFC agora, acredito que ele ainda fará mais uma luta de boxe. Quando voltar para o UFC, imagino que ele defenderá o cinturão contra o Nate Diaz ou em alguma superluta. Ele fez muito dinheiro no boxe, não acredito que ele esteja pensando em lutar tão cedo (risos)”, contou.
Questionado se poderia vencer o polêmico irlandês, ele não titubeou.
“Claro! É a luta dos meus sonhos, garantiria o futuro dos meus filhos (risos)”. Destacou.
Por fim, ele revelou como foi representar Niterói no octógono do Ultimate novamente.
“Eu tenho muito orgulho de representar Niterói pelo mundo. É a minha cidade, aonde eu nasci e fui criado, aonde tenho muitos amigos e meus familiares moram. Morei muitos anos da minha vida no Fonseca, trinava no Barreto. Ia andando todo dia, uma caminhada longa, não tinha dinheiro para passagens de ônibus. Sempre lembro disso, não deixo minhas origens. Jamais vou esquecer de onde eu vim, das minhas origens. Tenho um prazer enorme em ser de Niterói e levar o nome da cidade pelo mundo”, encerrou.